Às vezes fazemos algo que nos deixa mal, sem entrar no mérito se foi certo ou errado, simplesmente ficamos incomodados.
Diante disso, podemos recalcar, esconder nosso sentimento de nós mesmos, o que vai gerar algum sintoma psico-emocional negativo ou, pior, nos martirizar, chicotear, ficar no sofrimento.
Porém, temos a alternativa de partilhar com alguém maduro e espirituoso, nos rendermos humildemente ao retorno gratuita e amorosamente dado e tirar proveito da experiência.
Isso, no sentido de reconhecer que a vida não é nem o começo, tampouco o fim, e, sim, a caminhada, onde estaremos em constante crescimento e aprendizado.
Solucionado o dilema, após decidir como agir da próxima vez, logo o tempo e o lugar trarão uma situação semelhante, análoga até, com a mesma pessoa ou outra totalmente diferente.
Só que daí teremos a oportunidade de agir de uma nova maneira e nos reparar, com a vida e conosco mesmo, sentindo-nos em paz.
Não nos cobremos tanto. Apenas façamos o básico, o simples, o possível.
Um tijolinho de cada vez. E quando um quebrar, é só substituir por outro.
Nunca chutar o balde, pois o balde somos nós mesmos.
Melhor esvaziar, nosso ego, deixar entrar bons sentimentos e equilibrar o estado de espírito.
Principalmente o Poder Superior da concepção de cada um, fazendo com que nossa vontade seja a dEle.
É a arte de se contrariar...
Paulo Lemos é advogado em Mato Grosso.
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