• Cuiabá, 21 de Novembro - 00:00:00

A arte de se contrariar

Às vezes fazemos algo que nos deixa mal, sem entrar no mérito se foi certo ou errado, simplesmente ficamos incomodados.

Diante disso, podemos recalcar, esconder nosso sentimento de nós mesmos, o que vai gerar algum sintoma psico-emocional negativo ou, pior, nos martirizar, chicotear, ficar no sofrimento.

Porém, temos a alternativa de partilhar com alguém maduro e espirituoso, nos rendermos humildemente ao retorno gratuita e amorosamente dado e tirar proveito da experiência.

Isso, no sentido de reconhecer que a vida não é nem o começo, tampouco o fim, e, sim, a caminhada, onde estaremos em constante crescimento e aprendizado.

Solucionado o dilema, após decidir como agir da próxima vez, logo o tempo e o lugar trarão uma situação semelhante, análoga até, com a mesma pessoa ou outra totalmente diferente.

Só que daí teremos a oportunidade de agir de uma nova maneira e nos reparar, com a vida e conosco mesmo, sentindo-nos em paz.

Não nos cobremos tanto. Apenas façamos o básico, o simples, o possível.

Um tijolinho de cada vez. E quando um quebrar, é só substituir por outro.

Nunca chutar o balde, pois o balde somos nós mesmos.

Melhor esvaziar, nosso ego, deixar entrar bons sentimentos e equilibrar o estado de espírito.

Principalmente o Poder Superior da concepção de cada um, fazendo com que nossa vontade seja a dEle.

É a arte de se contrariar...

Paulo Lemos é advogado em Mato Grosso.



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