Hoje, cada vez mais, é preciso identificar as falhas, nossos próprios erros, sem terceirizar, sem justificar, sem negar.
Assumindo a responsabilidade pela colheita, já que a semeadura foi de cada um, não de mais ninguém.
Em oração, pedir para Deus dar discernimento e direcionamento, capacitar para fazer o certo e necessário, ao invés de satisfazer desejos controversos e devaneios dispersos.
E se alguém lhe prejudicar ou querer o mal para ti, ao revés de nutrir ódio e ressentimento, de devolver com a mesma moeda, de sobrepor o espírito pelo ego procuremos perdoar e ser grato, perante todas e quaisquer adversidades.
Os últimos dois anos foram difíceis para todos. Muitos se foram. Ambos de resistência e superação, em alguns casos resignação, ante o imutável, como a perda de alguém se insubstituível.
Como dizia Freud, a realidade é dura. Portanto, compreender sua dinâmica e lidar com ela é indispensável. A dor é inevitável, o sofrimento opcional.
Fama, prestígio ou poder, nada disso compra a paz que precisamos para viver. É preciso fazer o movimento contrário.
Talvez esteja começando a aprender alguma coisa agora sobre a vida.
Paulo Lemos é advogado - e uma das principais referências de atuação na defesa dos Direitos Humanos.
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