• Cuiabá, 21 de Novembro - 00:00:00

A indústria do saneamento 

Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) baseado em dados do IBGE aponta uma escalada na participação de Mato Grosso no panorama nacional da produção industrial. A contribuição saltou da 15ª para a 7ª colocação entre as unidades da federação, considerando o recorte comparativo de 2017/2018 ante 2007/2008. Uma década de amadurecimento e expansão, como bem define o Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt). 

A performance mato-grossense contribui para a melhora nos números apresentados pela região Centro-Oeste, que responde por 6,7% da produção da indústria nacional. O detalhamento dos dados por Estado, região e segmento industrial está contido na Nota Econômica nº 19, disponível no site da confederação (www.portaldaindustria.com.br/cni). De acordo com a CNI, o movimento de desconcentração da produção industrial do Sudeste para outras regiões reflete as mudanças nos quatro segmentos industriais (indústria extrativa, de transformação, construção e Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP).

Nós, do time da Águas Cuiabá e Iguá Saneamento, nos orgulhamos em fazer parte dessa nova onda de desenvolvimento. A força transformadora do saneamento movimenta diretamente dois dos três maiores pilares da indústria mato-grossense: SIUP e a construção, que respondem por 18,3% e 27,1% da produção do setor no Estado, respectivamente. Conforme dados compilados pelo Observatório da Indústria da Fiemt, serviços e tecnologia em água e esgoto e outros ramos de SIUP tiveram o maior crescimento até 2018, com alta de 1,16%, o que faz o segmento ocupar o 6º lugar no contexto nacional.

Falamos do resultado direto, mas, certamente, a ampliação do atendimento em água e esgoto à população se espraia em efeitos benéficos a vários outros segmentos da indústria, comércio e serviços, considerando sua ampla relevância social e contribuição ao ecossistema de pessoas, negócios e meio ambiente. Em Cuiabá, num amplo movimento de obras, inaugurações e mais oferta de serviços à população, isso se torna ainda mais evidente e icônico. Na dianteira do saneamento no Brasil, a Capital é a segunda com maior investimento per capita: R$ 250,06 investidos em saneamento por habitante, atrás somente de Natal-RN (R$ 250,32). O número é quatro vezes maior que a média nacional, de R$ 62,43 por morador.

Com o advento da nova concessionária de serviços públicos de água e esgoto, a partir de 2017, a Águas Cuiabá já investiu R$ 550 milhões. Para 2021, quando a pandemia irrompe seu segundo ano, R$ 200 milhões já estão programados e em franca execução. Novas redes coletoras de esgoto, a ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário Ribeirão do Lipa e outros projetos estruturantes fazem o saneamento, a indústria e a cidade avançarem mais em desenvolvimento, permitindo mais acesso à saúde, qualidade de vida e sustentabilidade socioambiental a milhares de famílias.

As conquistas vão além dos limites da capital. Em todo o Estado, num total de seis operações municipais (concessões públicas), quase 800 mil pessoas contam com serviços de fornecimento sob a marca Iguá, o equivalente a cerca de 25% da população urbana mato-grossense. Entregar diariamente a cada um desses clientes o melhor saneamento para o Brasil é nosso propósito.

 

André Silva é engenheiro civil e diretor de operações da Águas Cuiabá, empresa que integra o grupo Iguá Saneamento.



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