Ao nascer, o bebê já escuta: “- É a cara da mamãe.”; “- Não, este a mãe apenas carregou, pois ele é a cópia do pai.”
À medida que vai crescendo, o bebê continua ouvindo: - “Esse daí é ruim para comer, parece o tio quando pequeno.” Ou, “- Vixe! guloso feito à avó”.
Quando chega em idade escolar, os comentários a seu respeito continuam: “-Esse moleque não gosta de estudar, igualzinho ao meu cunhado.”
Na adolescência: “Que menina insuportável, a filha do vizinho tem a mesma idade e é um doce.”
E conforme iniciam as etapas do seu ciclo de vida, colado a elas, insistem em vir, as pontuações: “- Está na hora de se casar, pois na sua idade eu já tinha até filhos.”; “- Até que enfim , vocês serão papai e mamãe, afinal eu era a única do meu grupo que ainda não era avó.”
Até que o bebê nasce...E começa tudo de novo!
O hábito da comparação parece estar impregnado em nós.
Também pudera, desde o nascimento, somos instigados a olhar para o outro, antes de olhar para nós.
À medida que o tempo vai passando, aprendemos a medir nossas escolhas, tendo como referência as comparações.
Conferimos tudo que o outro tem: o cabelo, o corpo, o marido/esposa, os filhos, as roupas, o estilo de vida, as profissões...para em seguida, analisarmos quem parece estar “melhor na fita”.
Feito isso, será possível quantificar o nível de felicidade e realizações em que me enquadro.
Acontece que o resultado desta conta, nunca será positivo.
Porque, supondo que você vença esta batalha, e sinta-se superior, segundo os seus critérios de satisfação, isto poderá levar-lhe à soberba e arrogância, características estas, tão nocivas e desprezíveis para qualquer tipo de personalidade, mas, se por outro lado, você se considerar o perdedor da disputa, o sentimento de vítima lhe possuirá, e alimentará o veneno da inveja, podendo transformar você em um vampiro emocional.
As redes sociais, que surgiram com o propósito de unir pessoas que estão distantes fisicamente, através de compartilhamentos dos momentos da intimidade, estão sendo usadas, como fontes de competições. Vence quem tiver mais likes!
A maior tristeza nisto tudo é observar, que o ser humano está perdendo aos poucos a sua autenticidade...
Os filtros estão maquiando as nossas marcas e os efeitos conseguem alterar os cenários, dessa forma, o foco passou a girar em torno do que causará maior número de visualizações!
Nós da Denia Consultoria, quando trabalhamos marca pessoal, a primeira pergunta que fazemos ao nosso cliente é: Qual palavra define você? Ela está alinhada aos seus valores?
Porque o sucesso de uma marca depende da sua genuinidade.
Para se destacar é preciso ser diferente.
Olhar para fora, em busca de encontrar soluções para aquilo que está dentro, é o mesmo que tentar saciar a fome colocando água para ferver, sem ter o alimento para pôr na panela.
Momentos bons e ruins vão sempre se alternar em nossas vidas... Mas a real felicidade consiste em viver uma vida que seja parecida com você.
Conduza a sua marca de acordo com propósitos pessoais.
Tenha em mãos às rédeas do seu caminho.
O que lhe faz diferente, também o torna único.
Comece por dentro!
Denia Consultoria – A equipe da é formada por Denia Alexandrina, consultora de imagem e marketing, há 40 anos no mercado; Fernanda Fae Figueiredo, que é fashion marketing; e Estela Fae de Barros que é psicóloga e especializada em marketing. Email: deniaconsultoriadeimagem@hotmail.com / @deniaconsultoria
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