Primeiramente temos que deixar claro o que é uma commodities. De forma simplista: são produtos que funcionam como matéria-prima, produzidos em escala e que podem ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, suco de laranja congelado, boi gordo, café, soja e ouro. Commodity vem do inglês e originalmente tem significado de mercadoria. Isto é não tem valor agregado.
O que muda numa empresa desse segmento quando começa a investir em branding, fazer um reposicionamento da marca, um novo posicionamento no mercado, pois sabemos que o valor dessa mercadoria não está ligado a conceitos e sim a demanda do mercado.
Então, mas o que leva uma empresa do agronegócio que recentemente fez esse investimento? Independentemente do segmento, você acha que essa commoditie trocou de marca, fez uma nova papelaria, trocou todos os uniformes, programação, visual e identidade corporativa apenas como capricho? Ou visando aumentar o valor do seu produto por conta desse investimento?
Não, nenhum valor emocional impacta na venda, mas impacta na percepção de quem compra, do público interno e também em relação a responsabilidade socioambiental, gerando daí várias vertentes para diminuir os impactos que advém dessa natureza de empresa. A empresa assim começa a vender bem mais que produto, começa a agregar valor na sua marca que pode representar um aumento nas bolsas de valores bem como nos outros sentidos acima descritos.
Cláudio Cordeiro é Publicitário, Advogado, Consultor Político ABCOP, Membro ALAP, Diretor da FENAPRO, Diretor da Agência Gonçalves Cordeiro.
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