• Cuiabá, 14 de Outubro - 2025 00:00:00

Por que todo empreendedor deveria escrever um livro para chamar de seu?


Ana Macedo

Empreender é, acima de tudo, contar histórias. Histórias de coragem, de erros que viraram acertos, de ideias que pareciam absurdas e se tornaram negócios lucrativos. E se há algo que todo empreendedor tem de sobra, é vivência. Por isso, escrever um livro não é apenas uma vaidade ou um projeto paralelo — é uma poderosa ferramenta de posicionamento, legado e conexão.

Escrever um livro é um ato de generosidade. É compartilhar com o mundo aquilo que você aprendeu na prática, com suor, noites mal dormidas e decisões difíceis. É transformar sua trajetória em conhecimento acessível, inspirador e útil para quem está começando ou buscando novos caminhos. E, convenhamos, não há MBA que ensine o que a vida empreendedora revela.

Acredite: um livro é um cartão de visitas elevado à enésima potência. Ele abre portas, gera autoridade e diferencia você em um mercado cada vez mais competitivo. Imagine estar em uma reunião com investidores, clientes ou parceiros e poder entregar algo que vai muito além de um pitch: um livro que conta quem você é, o que você acredita e como você constrói valor. Isso tem peso. Isso tem alma.

Mas não se trata apenas de marketing pessoal. Escrever é também um processo de autoconhecimento. Ao colocar suas ideias no papel, você revisita decisões, entende padrões, reconhece conquistas e aprende com os tropeços. É quase terapêutico. Muitos empreendedores relatam que, ao escrever, descobriram nuances do próprio negócio que nunca haviam percebido. É como olhar para sua história com novos olhos.

E não precisa ser um best-seller, não. O objetivo não é competir com grandes autores, mas comunicar com autenticidade. Um livro bem escrito, com propósito claro e linguagem acessível, pode impactar profundamente um nicho específico — e isso já é transformador. Às vezes, basta uma frase para mudar a mentalidade de alguém. E essa frase pode estar no seu livro.

E tem mais: o livro eterniza. É a única maneira de você continuar vivo, mesmo depois de morto. Negócios vêm e vão, mas ideias bem registradas permanecem. Ele é um legado que você deixa para o mercado, para sua equipe, para sua família e para você mesmo. É uma forma de dizer: "Eu estive aqui. Eu construí algo. E aqui está o que aprendi."

Então, se você é empreendedor e já pensou em escrever um livro, considere este texto como um empurrão gentil. Sua história importa. Suas ideias têm valor. E há pessoas esperando por aquilo que só você pode compartilhar. Escreva. Nem que seja uma página por dia. Nem que demore meses. O importante é começar.

Porque no fim das contas, empreender também é escrever — e talvez esteja na hora de escrever um livro para chamar de seu.

 

*Ana Macedo é formada em Letras é autora do livro "Colocando no Papel", cofundadora e editora da VC.autor Assessoria Editorial, empresa que ajuda escritores a transformarem suas ideias em livros com qualidade e impacto.




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