Paulo Lemos
Vivemos tempos sombrios.
Guerras se multiplicam, a violência se banaliza, a ganância cega os poderosos, e os corações se endurecem. Mas Jesus já nos alertou: "Haverá guerras e rumores de guerras... mas não se assustem. Ainda não é o fim." (Mateus 24:6)
O mundo parece seguir para o abismo.
Mas o Reino de Deus não é feito de medo, e sim de fé, amor e justiça. É tempo de despertar.
Sinais de alerta estão por toda parte:
1. Conflitos armados entre nações com armas nucleares; 2. Disputa gananciosa por recursos naturais que pertencem a todos; 3. Máquinas que matam sem alma, dirigidas por inteligência sem compaixão; 4. Organizações de paz silenciadas pelo poderio bélico; 5. Povos divididos por ideologias e ódio mútuo;
6. A fome e o colapso ambiental expulsando milhões de seus lares; 7. Mentiras e manipulação digital moldando mentes para a guerra; 8. Censura, repressão e queda das liberdades em nome do controle; 9. A ciência usada para destruir, e não para curar; 10. O amor ao próximo substituído pelo culto ao poder.
O que Jesus faria? O que Ele nos ensinou?
Amar os inimigos e orar por aqueles que nos perseguem (Mt 5:44); Oferecer a outra face, não para ser submisso ao mal, mas para romper o ciclo da violência (Lc 6:29); Buscar a justiça do Reino, onde o maior é o que serve, e o poder é cuidado, não dominação (Mt 20:26-28);
Ser pacificador, pois “bem-aventurados são os que promovem a paz” (Mt 5:9); Proteger os vulneráveis, cuidar da criação e partilhar o pão (Jo 21:17); Transformar o mundo pelo coração, não pela espada (Jo 18:36).
Ainda há tempo. Mas é preciso nos converter. Converter o medo em compaixão. Converter o ódio em cuidado. Converter o egoísmo em fraternidade.
Jesus nunca prometeu ausência de dores, mas prometeu estar conosco até o fim. E nos chamou a ser luz do mundo e sal da terra. Não nos deixemos vencer pelo mal — vencemos o mal com o bem (Rm 12:21).
A guerra é uma escolha humana. A paz é um chamado divino. Sigamos Jesus — escolhamos a vida.
Paulo Lemos é advogado em Cuiabá (MT), defensor da paz e da dignidade humana.
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