Por Allan Mesquita/Portal GazetaDigital
O vice-prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PL), afirmou que o leilão para concessão à iniciativa privada do Departamento de Água e Esgoto (DAE) deve ocorrer em até um ano. A previsão foi divulgada durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real (canal 10.1), nesta sexta-feira (13).
“Creio que em um ano nós vamos colocar o DAE para leilão. Mas o importante é frisar que essa empresa [Fipe] vai fazer todo esse estudo para dar segurança tanto na tomada de decisão, quanto na discussão com a sociedade como um todo”, explicou o vice-prefeito.
Na última quarta-feira (11), a prefeita Flávia Moretti, Tião da Zaeli e comitiva de gestores do município estiveram reunidos em São Paulo com a coordenação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), responsável pela elaboração do estudo técnico de concessão. O processo está dividido em 3 etapas: o estudo técnico, as consultas e audiências públicas e, por fim, o leilão.
Segundo Tião, a proposta é garantir que a valorização do DAE seja justa e atrativa para investidores, sem prejudicar a população. “Esse estudo está visando justamente isso, para não errarmos com relação à valorização da autarquia. Vamos garantir que os empresários que entrarem tenham condições de desenvolver essa autarquia de maneira a dar resultado para a população e desenvolver o município”, ponderou.
Zaeli também reforçou que os recursos arrecadados com a concessão deverão ser reinvestidos na cidade. “Temos que deixar tranquila a população que esse dinheiro que deve entrar com a concessão vai melhorar a infraestrutura da cidade, principalmente na área de saúde, mobilidade urbana, que é uma grande reclamação, e fazer com que isso reverta em benefício para todos os várzea-grandenses”, garantiu.
Durante a entrevista, o gestor reforçou que o DAE enfrenta sérias deficiências históricas e que a concessão é o melhor caminho para resolver o problema. “É sabido que o DAE realmente falhou como autarquia. E temos que ter a humildade de reconhecer que não vamos conseguir tocar a contento. Por isso vem essa concessão”, ponderou.
Antes da transição definitiva para a iniciativa privada, o município vem adotando soluções paliativas para amenizar os problemas de abastecimento. A estimativa é de que seriam necessários cerca de R$ 20 milhões para corrigir falhas na distribuição de água, valor que a gestão municipal busca complementar com apoio do governo estadual.
Recentemente, a prefeitura contratou a Cooperativa de Trabalho e Serviço de Rondonópolis (Coomser) para consertos emergenciais de vazamentos, padronização de ligações domiciliares e melhorias nas redes de distribuição.
“Foi contratada uma empresa que faz o trabalho em Rondonópolis, deve começar a atuar já nos próximos dias para melhorar esses vazamentos, as redes, hidrometração, algumas extensões de rede que também faltam. Em vários lugares o próprio morador fez a extensão de rede de forma clandestina. Essa autarquia virou uma verdadeira algazarra nos últimos anos”, completou o vice-prefeito.
Ainda não há comentários.
Veja mais:
Está tudo rastreado, quase tudo
Quando o amor do casal não é o suficiente para ficar junto
Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso
Aposentados não precisam acionar justiça por valores do INSS, diz AGU
Maior da história, diz Flávia ao anunciar programa de regularização fundiária
Brasil registra mais de 68 mil pedidos de refúgio em 2024
Tribunal de Justiça manda indenizar motorista com deficiência
O Brasil sob ataque: hora de agir
Educar é cuidar: um manifesto pela saúde emocional na escola
O nódulo na Tireoide e a decisão que não pode esperar!