Da Redação
Durante o 11º Fórum Parlamentar do BRICS, que começou nesta terça-feira (3) no Congresso Nacional, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) defendeu o protagonismo do Brasil em temas como sustentabilidade, soberania e inovação tecnológica.
Ao destacar que o país possui uma das legislações ambientais mais avançadas do mundo, Fagundes reiterou a necessidade de respeitar o Código Florestal e contestou pressões internacionais sobre os recursos naturais brasileiros. “Submissão, jamais. Precisamos impor nossas regras e respeitar as dos demais países”, afirmou.
O senador também rejeitou a ideia de internacionalização da Amazônia, classificando-a como inaceitável. “A Amazônia é brasileira. Não se pode falar em internacionalização”, disse, reforçando o papel do país na preservação dos biomas. Citou ainda o exemplo de Mato Grosso, com 63% do território preservado, e defendeu mais investimentos no Pantanal.
Fagundes chamou atenção para o potencial do Brasil como potência agroambiental, ao unir produção sustentável, segurança alimentar e uso estratégico da tecnologia. “Quem produz alimento cumpre um papel essencial e deve ser reconhecido”, pontuou.
Ao abordar inovação, o parlamentar destacou o uso da inteligência artificial como ferramenta de inclusão social e melhoria dos serviços públicos. “A IA pode transformar as relações humanas mais do que a bomba atômica, mas que seja para o bem”, declarou, referindo-se à fala de Elon Musk.
Fagundes concluiu afirmando que a atuação brasileira no BRICS, evento que segue até quinta-feira, deve refletir os valores de soberania, inovação, sustentabilidade e inclusão. “Temos muito a oferecer ao mundo e faremos isso com a cabeça erguida”, finalizou.
Fonte: Assessoria


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