Em Mato Grosso os estudos do setor minerário estão sendo ampliados para fomentar a desmistificação da atividade no estado, com o intuito de incentivar a prática responsável e a sustentabilidade.
Conforme os organizadores da Expominério 2024, realizadas entre os dias 7 e 9 de novembro, em Cuiabá, os produtos gerados das discussões, desde a sua primeira edição no ano passado, fomentam principalmente a geração de novas commodities minerais.
Tendo como o principal incentivador o deputado estadual Max Russi (PSB), que já trata do setor mineral como o “segundo agronegócio”, a Expominério nasceu de um incentivo advindo de uma Câmara Setorial Temática para estudos sobre a mineração, requerida pelo próprio parlamentar no ano passado.
Hoje, a partir das conclusões de um Grupo de Trabalho da Mineração da Assembleia Legislativa, presidido por Russi, são fomentadas a erradicação da atividade ilegal, o desenvolvimento econômico, prevendo MT como um polo de investidores e o nascimento de conjunto de novas práticas.
Exemplo disso é o trabalho desenvolvido pelas empresas GBJL Construdecor e Fomentas Mining Company, onde juntas transformam resíduos da mineração em insumos biologicamente corretos, como tijolos biomodulares, revestimentos, vasos de plantas, esculturas, telas e outras matérias-primas utilizadas na construção civil e decoração.
“A mineração tem um potencial muito grande, que não é explorado, mas que gera muito emprego, gera muita renda. Os produtos da mineração estão em nosso dia a dia, em nosso celular, na água que bebemos. É um setor que a gente precisa fortalecer e ampliar o desenvolvimento nessa área”, avalia Max Russi.
O gerente regional da Agência Nacional de Mineração (ANM), Levi Saliés Filho, afirma que no estado existe um crescimento exponencial no setor. Segundo a agência, Mato Grosso produziu R$ 6,9 bilhões em minérios em 2023 com destaque para ouro, calcário, água mineral e zinco. O estado é o 6º maior produtor de minérios do país, sendo o setor que contribui com mais de 4% do nosso Produto Interno Bruto (PIB).
“É um momento de se virar essa chave de forma correta, de se lincar a atividade com boas práticas ambientais e interlocução com a sociedade, que precisa conhecer e saber que a mineração é importante no estado e que uma boa mineração pode impulsionar muito mais o crescimento de Mato Grosso”, considera.
A companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) afirma que nos últimos dez anos, o valor da produção mineral saltou de R$ 500 milhões para R$ 7 bilhões. O ouro e calcário são responsáveis por 80% da produção minerária do estado. Expominério – A Expominério, que teve sua organização liderada pela advogada especialista em Direito Minerário, Pâmela Alegria e está em sua segunda edição, teve início no ano passado, com a intenção de mostrar o potencial econômico da mineração, desmistificar percepções negativas e destacar práticas sustentáveis do setor.
No âmbito da CST destinada ao estudo da mineração, proposta pelo deputado estadual Max Russi em 2023, foram realizadas análises, diversos estudos e discussões.
Atualmente, as conclusões de um Grupo de Trabalho da Mineração da Assembleia Legislativa, sob a presidência do parlamentar, impulsionam ações voltadas para a erradicação da atividade mineradora ilegal, o fortalecimento do desenvolvimento econômico de Mato Grosso como polo atrativo para investidores, e a implementação de um conjunto inovador de práticas que promovam maior sustentabilidade e segurança no setor.
Da Assessoria/ALMT
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