Da Redação
Em 2023, diversos fatores, tanto internos quanto externos, influenciaram os preços dos combustíveis no Brasil. Internamente, mudanças nos impostos e na política de preços da Petrobras tiveram impacto. Além disso, incertezas sobre a economia global e os efeitos da guerra na Ucrânia também foram apontados como determinantes.
A análise é da Agência Brasil de Noticias que também pontuou que a trajetória dos preços é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país." Até novembro, a inflação acumulada era de 4,04%, sendo que os combustíveis contribuíram significativamente, com a gasolina liderando o aumento", cita a análise.
Confira outras pontuações citadas na análise que tenta explicar como os preços dos combustíveis se comportaram em 2023:
- A Agência Nacional do Petróleo (ANP) acompanha os preços médios de revenda nos postos. De janeiro a dezembro, a gasolina comum subiu de R$ 5,12 para R$ 5,61, enquanto o etanol, diesel, GNV e o botijão de gás tiveram variações diferentes.
- A Petrobras, principal produtora nacional, alterou sua política de preços em maio, abandonando o Preço de Paridade Internacional (PPI) em favor de uma abordagem mais alinhada com as condições locais de produção e logística. Isso resultou em períodos de estabilidade de preços, apesar das flutuações no mercado internacional.
- Apesar da inflação identificada pelo IBGE, os combustíveis da Petrobras ficaram mais baratos em 2023, de acordo com um levantamento da empresa em dezembro. O presidente da Petrobras, Jean Paul Terra Prates, destacou a mudança na política de preços, afirmando que ela trouxe estabilidade ao mercado.
- Fatores externos também influenciaram a tendência de queda nos preços dos combustíveis em 2023. A conjuntura econômica nos Estados Unidos, com o aumento das taxas de juros, e as consequências da guerra na Ucrânia, levaram a uma menor demanda por petróleo, contribuindo para a redução de preços no mercado internacional.
- Apesar desses elementos, a reoneração dos combustíveis no cenário interno, com a retomada dos tributos federais, representou um desafio para a tendência de baixa nos preços. O especialista da FGV Energia, Márcio Couto, destaca que a reoneração, somada aos fatores externos, cria uma situação de incerteza para os preços em 2024.
- Quanto a temas como a exploração na Margem Equatorial e a entrada do Brasil na Opep+, Couto considera que esses eventos terão impacto a longo prazo, sem influência imediata nos preços dos combustíveis.
(Com Agência Brasil de Notícias)
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