Da Redação
No próximo dia 22, a primeira-dama Márcia Pinheiro trará a Cuiabá o ministro do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, para formalizar a primeira parceria do Programa Prato Cheio e outras iniciativas do plano "Brasil Sem Fome" do Governo Federal.
A vinda do ministro, membro do governo de Lula, foi anunciada esta manhã, 19, e é resultado de uma articulação que teve início em janeiro, quando uma delegação da Prefeitura de Cuiabá, liderada pela primeira-dama, foi recebida em Brasília em menos de 30 dias após a posse do novo governo.
"A nossa sólida relação com o presidente Lula, tendo o deputado Emanuelzinho como vice-líder do governo, nos permite apresentar os nossos projetos alinhados com a política federal, especialmente no que diz respeito ao combate à fome", explicou Márcia.
O plano "Brasil Sem Fome" abrange o programa Prato Cheio, a reinauguração do Restaurante Popular e a assistência alimentar à população em situação de rua, totalizando mais de 80 mil refeições mensais, das quais 3,3 mil são servidas diariamente.
Programa Prato Cheio: Uma Revolução na Alimentação Social
O Programa Prato Cheio foi apresentado diretamente ao presidente Lula em março e chamou a atenção devido ao seu grande impacto na segurança alimentar.
Este programa visa descentralizar a política de segurança alimentar por meio de parcerias com restaurantes privados dispostos a fornecer refeições sociais.
A iniciativa tem o potencial de servir até 26 mil refeições por mês em 20 unidades planejadas para 14 bairros de Cuiabá.
"A nossa proposta é transformar a realidade da alimentação social, que atualmente atende 1,2 mil refeições por dia no Restaurante Popular, para um total de 26 mil refeições em toda Cuiabá, incluindo aqueles que residem distante do centro, nos bairros, muitas vezes sem condições de se deslocar até o restaurante popular", explicou.
Cuiabá possui mais de 128 mil famílias em situação de vulnerabilidade econômica, mais da metade delas vivendo com renda equivalente a um salário mínimo. Isso torna o projeto economicamente viável.
A Prefeitura planeja subsidiar quase 80% do custo das refeições, enquanto os beneficiários em situação de vulnerabilidade social contribuirão com uma taxa simbólica de R$ 2,00.
"Para consumo local, a Prefeitura pagará R$ 13 e R$ 10 para viagem, enquanto os beneficiários contribuirão com R$ 2,00. Todas essas pessoas são identificadas e referenciadas pela Prefeitura, muitas delas recebem apoio financeiro do Governo Federal, como o Bolsa Família, tornando o projeto financeiramente sustentável, mesmo para a população carente da capital", explicou.
Além de seu impacto social, o projeto piloto também visa estimular a economia local, promovendo o comércio local e impulsionando os bairros ao gerar renda adicional, empregos e apoiar os microempreendedores locais.
(Com Secom-MT)

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