Rafaela Maximiano
Os ataques em escolas no país são motivo de grande preocupação da sociedade e poder público, mas principalmente dos pais, que não sabem o que fazer para evitar esses crimes e proteger seus filhos.
Para estudiosos do tema, nos atentados de Barreiras (BA), Sobral (CE), Aracruz (ES), São Paulo (SP) e Blumenau (SC), as motivações são as mesmas: o extremismo.
Uma dessas estudiosas é Catarina de Almeida Santos, professora na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e uma das pesquisadoras que produziu o relatório “O extremismo de direita entre adolescentes e jovens no Brasil: ataques às escolas e alternativas para a ação governamental”.
O trabalho foi entregue ao Governo Federal ainda para a equipe de transição na tentativa de evitar novos ataques que os estudos apontaram ser iminentes com o ano letivo de 2023.
“Num primeiro momento o relatório não foi olhado, tanto que a gente teve um conjunto de consequências. Desde o início dos anos 2000 já ocorreram 16 ataques, dos quais quatro aconteceram no segundo semestre de 2022. Ao todo, 35 pessoas perderam suas vidas e 72 sofreram ferimentos. Afirmamos no relatório que se não tomasse providências, assim que começasse o ano letivo teríamos novos ataques. O que infelizmente ocorreu. Tivemos nos primeiros quatro meses deste 2023, oito ataques a escolas”, relembra.
Na Entrevista da Semana ao FocoCidade, Catarina de Almeida Santos detalha o mapeamento das causas e aponta soluções.
“No ambiente digital aberto, as comunidades de ódio têm servido de espaço para a disseminação de ódio, racismo e pensamentos extremistas. Comunidades mergulhadas em sua visão deformada de mundo. Esses grupos cooptam jovens que viveram algum tipo de frustração e humilhação, como é comum na fase da adolescência e de forma complementar temos um fato que é a glorificação dos atacantes extremistas... O enfrentamento eficaz desses crimes está na prevenção para evitar que jovens sejam contaminados pelo discurso de ódio”, resume a professora.
Confira a entrevista na íntegra:
A senhora foi uma das autoras da pesquisa: “O extremismo de direita entre adolescentes e jovens no Brasil: ataques às escolas e alternativas para a ação governamental”. O documento foi entregue ao governo federal antes desses ataques a escolas e creches no Brasil neste ano de 2023, mas o que mostra essa pesquisa? E, aponta soluções?
No Governo de Transição, agora em 2022, foi uma época em que tivemos dois ataques seguidos, o de Sobral em Minas Gerais e o de Aracruz no Espírito Santo. E, o Daniel Cara que é professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, dirigente da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e membro do Grupo Temático de Educação da transição governamental, colocou a necessidade que o Governo tivesse políticas públicas para lidar com esses ataques contra as escolas. Ele reuniu um grupo de pesquisadoras e ativistas reconhecidos nacionalmente, todas dedicadas à educação pública e à prevenção do extremismo de direita em nosso país, com experiências e visões diversas.
Tivemos envolvidos especialistas que sempre acompanharam o crescimento da célula nazista no Brasil, jornalistas independentes com expertise no monitoramento desses grupos ou subcomunidades que cooptam jovens e adolescentes e fomentam crimes de ódio, pessoas da área de direito, também da área de psicologia.
A partir daí fomos fazendo um levantamento dos ataques das escolas nos Estados Unidos e no Brasil, mas não de todo e qualquer morte e ataque, e sim daqueles que estavam vinculados ao crime de ódio. Aqueles vinculados de alguma forma a estudantes e jovens que cometeram esses ataques e tivessem tido contatos com esses grupos suprematistas, grupos xenófilos, racistas, enfim, mapeamos os ataques que ocorreram, levantamos também os ataques feitos por pessoas públicas a escolas por estarem trabalhando temas que fomentam o extremismo como a questão da misoginia, de gênero, raça, por exemplo.
Também levantamos o crescimento dos grupos de ódio, dos que disseminam essas coisas nas redes sociais, do crescimento do armamento da população, de criação de clubes de tiros e fomos apontando ações que precisavam ser feitas no âmbito do governo, da escola, da mídia.
Foi a partir desse crescimento de ataque às escolas no Brasil e fizemos esse documento, encaminhamos para o governo de transição e para o atual governo para que este utilize como políticas públicas e também para evitar o ataque a escolas e que os nossos adolescentes não sejam cooptados por essas comunidades, apontando ações que precisam ser feitas.
Como ocorre essa cooptação de jovens e estudantes que a senhora citou, por grupos de extrema direita? E, essa ação nas redes sociais tem a ver com os casos que envolveram o jogo baleia azul?
Esse elemento dos jogos da baleia azul não foi colocado nesse documento. A lógica da baleia azul passa pelo desafio e da morte, não atacam as escolas, é um desafio da própria pessoa. A lógica que analisamos, de ataques a escolas, é de matar muita gente, morrer em confronto, sobretudo se for em confronto com a polícia e esses matadores são glorificados, admirados nessas subcomunidades.
Nós tentamos mostrar como esses ataques violentos a escolas está relacionado com um contexto social imerso na escalada do ultraconservadorismo e extremismo de direita no país e a falta de controle ou a criminalização desses discursos e práticas, bem como de sua difusão através de meios digitais. O processo de cooptação pela extrema-direita se dá por meio dessas interações virtuais, em que o adolescente ou jovem é exposto com frequência ao conteúdo extremista difundido em aplicativos de mensagens como Telegram, WhatsApp, Discord, chats de jogos, fóruns de discussão e redes sociais. Esse tipo de propagação de conteúdo por compartilhamento acaba fazendo com que os próprios adolescentes também contribuam para a cooptação promovida pela extrema direita, ao compartilhar esse tipo de material entre amigos e colegas.
E é logico que ao pensarmos esse problema voltado ao ambiente escolar também pode debelar o ataque em massa em outros espaços que não é muito forte no Brasil, temos bastante nos Estados Unidos. No Brasil, a lógica dos atiradores fora do ambiente escolar não é forte, embora deva ser pensado pois quando se faz o combate do armamento, o monitoramento dessas subcomunidades e grupos também vai se estar combatendo a possibilidade de ataques em outros espaços.
Por que e como essa violência atinge as escolas?
Casos de ataques com armas de fogo nas escolas praticados por alunos e ex-alunos, em geral, são normalmente associados ao bullying e situações prolongadas de exposição a processos violentos, incluindo negligências familiares, autoritarismo parental e conteúdo disseminado em redes sociais e aplicativos de trocas de mensagem. Os sujeitos, na prática, tornam-se violentos em processo de cooptação pela extrema direita e, ao seguirem rumo aos ataques, seja com uso de armas de fogo, armas brancas ou depredação do patrimônio, procuram a escola com desejo condicionado por associarem às condições de exposição.
A opção por invadir uma escola não é mera coincidência ou fruto de uma escolha aleatória. As motivações incluem ódio às maiorias minorizadas e aproximação ideológica a teorias nazistas e fascistas. É um crime que pode ser classificado como organizado e planejado e é comum que as motivações do homicida estejam relacionadas ao sentimento de alienação social, raiva e vingança, exclusão.
Considerando isso, as escolas precisam estar associadas e plenamente integradas a redes protetivas. A atuação precisa ser conjunta, corpo docente, pais e responsáveis e, de forma imprescindível, com estes tendo acesso a assistentes sociais, psiquiatras e psicólogos para atuação direta no processo.
O que efetivamente precisa ser feito, de acordo com o levantamento, como construir essa rede protetiva?
Temos que desmontarmos a causa, porque o ataque é uma consequência. Precisamos desmontar a lógica da causa, da violência, do extremismo. Os ataques a escolas classificamos como crime de ódio não se trata de violência urbana ou violências escolares normais, embora todas essas violências alimentem a lógica do ataque contra as escolas. Estamos falando de um processo que está vinculado ao ódio a mulheres, às pessoas negras, às pessoas com deficiência, às pessoas LGBTQIA+, estamos falando de crescimento de ataques a esses segmentos da sociedade. Do ódio a esses diversos que vem junto aos discursos de liberação das armas, de clubes de tiros, espaços de tiros com armas de brinquedo que reúnem adultos e crianças ondes eles podem ser cooptados por esses grupos. Quando se combate o ódio a tudo isto vai se estar combatendo o ódio na sociedade como um todo.
Apontamos a necessidade de criar uma rede de proteção para crianças, adolescente e jovens nos espaços reais e nos virtuais, porque essa cooptação não ocorre mais na deep web ou não precisa mais ir na deep web para fazer isso, pois está nas redes sociais. Pode ser visto no TikTok, twitter e agora na discord web que se entrega as coisas mais absurdas para as nossas crianças de violência extrema.
Fazer monitoramento permanente dos grupos extremistas, o governo precisa desarmar a população e desenvolver ações para monitorar clubes de tiros além de impedir que crianças e adolescentes tenham acesso a armas e frequentem clubes de tiros ou similares. As escolas precisam funcionar a partir dos princípios constitucionais, sem serem ameaçadas e terem sua liberdade de ensinar e aprender coibidas. É preciso lembrar, que quando a escola não trabalha temas críticos e sensíveis, isso ajuda a proliferação da intolerância e do ódio.
Também temos que investir na formação continuada de trabalhadores em Educação para identificação de sinais de aproximação a grupos extremistas e no combate às múltiplas violências, entre outros.
As escolas militares são vistas como de maior segurança e o ensino voltado para a profissionalização do jovem poderiam combater essa violência?
A gente precisa entender qual é o contexto em que os ataques acontecem. Isso tem a ver com os extremismos de direita, formados por grupos de supremacistas brancos e alimentados por questões como xenofobia, racismo, misoginia, enfim, pela discriminação do que é diverso.
A educação contra a barbárie não será feita por um currículo voltado para métrica. A reforma do ensino médio tirou dos processos formativos as áreas fundantes de estudo, de debate e de desconstrução dessa barbárie. Tirou filosofia, história, sociologia, arte. Essa pasteurização do processo de formação vai fazer com que a escola não debata ou não estude os temas que combatem o extremismo. A escola é parte da solução do problema, porque ela é frequentada e construída pelos sujeitos da sociedade. Portanto, se as violências estão na sociedade, elas vão estar na escola também. Reverter essa situação passa uma educação que desnaturalize as discriminações. Inclusive na escola privada, mas sobretudo na escola pública, as múltiplas diferenças estão presentes. Se desde muito cedo nós aprendemos a respeitar, a conviver e a entender que as diferenças nos constituem, isso é fundamental para o desmonte dos extremismos.
Já as escolas militarizadas não são a solução. Veja como o país não tratará o problema: os ataques a escolas aumentam junto com a expansão exacerbada das escolas militarizadas. Enquanto a desconstrução dos extremismos tem a ver com o diálogo, com relações horizontais de debate e respeito ao diverso, as escolas militarizadas não seguem os princípios do estado, e sim a ideologia e os interesses dos militares. São pautadas na hierarquia, na obediência às regras vindas de cima e no cerceamento do diálogo e do diverso – elas uniformizam os comportamentos. Lá não se discute regras, se obedece. É outra forma de funcionamento que não tem os mesmos princípios educativos essenciais estabelecidos na constituição e ratificados na Lei Diretrizes e Bases para construir e respeitar a diversidade. Elas têm até regimento diferente das demais. Militarizar as escolas públicas, portanto, é a destruição do conceito de escola pública.
Qualquer currículo ou qualquer proposta escolar que limite a formação do sujeito vai contribuir direta ou indiretamente para o extremismo. A militarização das escolas é um encarceramento do sujeito. E o extremismo é combatido com o inverso, com práticas mais livres, com sujeito se reconhecendo e sendo acolhido.
Que tipo de adolescente é o alvo de cooptação?
São adolescentes que têm uma compreensão de não pertencimento na sociedade e acabam encontrando apoio nesses grupos extremistas. A partir disso, são incentivados a atacar as escolas, onde geralmente tiveram experiências de frustrações. Mas são frustrações a partir de uma lógica invertida – a do macho que não pode ser contrariado ou a do individualismo, de que seu desejo precisa ser atendido.
Não estou dizendo que a gente não deva olhar para esses elementos dentro da escola e ignorar esses sentimentos. Mas a sociedade e a escola precisam trabalhar essa questão de que a frustração faz parte. Todo mundo tem e precisamos saber lidar com elas. Em casa, isso também precisa ser construído.
Os grupos extremistas não acolhem os estudantes para resolver a questão das frustrações, mas para usá-la, incentivando os ataques. A escola precisa acolher em outro sentido. Seu papel é construir uma lógica a partir do princípio de convivência social. E aí depende de ter infraestrutura e profissionais que pensem projetos de integração que trabalhem esses elementos.
Que comportamentos dos adolescentes podem servir de alerta para professores e familiares?
O que a gente tem acompanhado nos estudos é que não existe um perfil. São muitos elementos, não dá para você fazer uma lista ou dar uma receita. A questão é observar se o adolescente mudou o comportamento. O que ele está acessando, o que está lendo? Precisa ver o que ele está acompanhado nas redes, com quem está conversando. Isso é possível fazer, mas é apenas parte do processo. A gente sabe que muitas famílias não vão conseguir, porque saem para trabalhar de manhã e voltam à noite. Quem pode se esforçar, é importantíssimo acompanhar esse comportamento.
Nas escolas vale a mesma questão. Mas daí a importância de ter professores, orientadores, coordenadores, assistentes sociais e psicólogos em quantidade suficiente. É humanamente impossível um professor ou uma professora com uma turma de 50 alunos identificar quem mudou de comportamento. Não estou dizendo que a escola não tem que exercer esse papel. Ela foi criada para isso, mas precisa ter condições de ser escola, não um depósito de gente. Precisamos criar um jovem que ao invés de ser cooptado por essas ideias de ódio as denuncie.
Que tipo de punição poderia ser aplicada a esses grupos extremistas responsáveis pelo recrutamento e instrumentalização dos jovens?
A gente precisa de identificação e punição no rigor da lei e do banimento das pessoas que fomentam e que financiam. E as redes sociais fazem parte disso. Quando você monetiza grupos que disseminam discurso de violência, de racismo e misoginia, você está alimentando. A punição tem que ir nessa cadeia produtiva como um todo.
Durante a entrevista a senhora citou a abordagem da mídia nesses casos de violência extrema em escolas. Como avalia a cobertura da pela mídia nos casos recentes?
Felizmente, pelo menos as grandes redações estão melhorando o comportamento e aprendendo algumas coisas, embora ainda dê umas escorregadas. Essa prática que vocês têm de dar uma notícia e rememorar o que aconteceu antes, quando se trata de ataques a escolas, é uma tragédia. Estou cada vez mais convencida de que ataques a escolas deve seguir a mesma lógica de cobertura de suicídio. Não deve cobrir fazendo ao vivo, espetacularizando e dando detalhes dos crimes.
Importante falar do efeito imitação que é forte e tem a ver como a mídia cobre. Quanto mais destaque se dá, mais elementos do atirador, os artefatos utilizados, provocam o efeito imitação.
Só que a mídia hoje não são só as grandes redações. Vocês têm o papel de pressionar o poder público para monitorar as redes, denunciando aquelas que mantêm perfis de grupos extremistas e outras situações também. Por exemplo, enquanto eu participava de um debate no parlamento sobre os ataques a escolas no Brasil, em outra sala tinha senadores debatendo a liberação das armas. A sociedade acompanha o parlamento brasileiro, que é o lugar que deveria estar para pensar leis, políticas para acompanhar o Executivo na implementação de políticas públicas para a garantia de uma sociedade segura, tranquila e com dignidade e a gente olha para o parlamento e vê as pessoas fazendo discursos homofóbicos, machistas, pela liberação de armas, de uma luta de todos contra todos. E é exatamente nesse bojo que os ataques aumentam.
Então, a mídia tem um papel fundamental no combate ao que está fomentando os ataques, investigando e combatendo tudo o que dissemina esse ódio na sociedade.
E, quanto à condução do Governo Federal em relação aos ataques recentes a escolas? O relatório com análise do problema e sugestões para enfrentá-lo, que ajudou a construir, tem sido considerado?
Num primeiro momento o relatório não foi olhado tanto que a gente teve um conjunto de consequências. A partir do momento que o problema explodiu agora estão tomando providências. Apontamos no relatório que desde o início dos anos 2000 já ocorreram 16 ataques, dos quais quatro aconteceram no segundo semestre de 2022.
Ao todo, 35 pessoas perderam suas vidas e 72 sofreram ferimentos. Além de estarmos em um ambiente de tensão, com eleições polarizadas, de defesa das coisas mais absurdas, de não aceitação dos resultados das eleições. E afirmamos no relatório que se não tomasse providências, assim que começasse o ano letivo teríamos novos ataques. O que infelizmente ocorreu. Tivemos nos primeiros quatro meses deste 2023, oito ataques a escolas. A partir daí o governo começou a atuar de forma mais efetiva tanto na necessidade de aumentar a quantidade de policiais na área de segurança para monitoramento desses grupos, e dar formação continuada.
Precisamos entender que há um processo de mudança muito grande e rápido nas estratégias dessas comunidades, mudam a forma de atuar inclusive para que não sejam pegos. Por exemplo, se você bloqueia uma tag com um assunto eles automaticamente bolam outra. Então se essa área de segurança não tiver essa formação para acompanhar esse processo não será efetiva. O governo então aumentou de dez para 50 os policiais federais que devem ter formação e dedicação exclusiva para isso. Também estão trabalhando a regulamentação das redes sociais inclusive no âmbito do direito internacional já que estamos falando de redes sociais que não se limita ao Brasil.
Então, o governo começou a lidar com essas questões e atuar com as unidades federadas. Foi montado um grupo no Ministério da Educação que está produzindo orientações, inclusive já foi conseguido barrar um ataque que teve a ver com o dia 20 de abril, uma data que esses grupos poderiam atuar pois tem a ver com outro grande crime onde mataram muitas pessoas e vira referência para esses grupos. Em março tinha a data de Realengo e abril tinha Suzano e Columbine. Foram meses que se investigou, receberam denúncias, se investigou e dia 20 passou sem que nenhuma escola tivesse sofrido nenhum ataque. Isso já resultante desse trabalho.
Agora precisamos debelar a ideia de que a solução é aprisionar as escolas. Precisamos punir os que estão produzindo o ódio e cooptando. Olhar para a infância e a juventude na ótica da punição é não querer olhar para o problema. Essa infância, juventude e jovens são consequências dessa sociedade. Precisamos olhar o que deixamos de fazer para esses jovens estarem nessa situação.
Algo importante que colocamos no relatório é de não tratar esses jovens como terroristas do contrário exclui-se a possibilidade de recuperarmos esses adolescentes. Tudo o que estamos vivendo não estamos falando de violência escolar, mas sim de uma violência contra as escolas.
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