• Cuiabá, 21 de Novembro - 2025 00:00:00

Secretário de Desenvolvimento reage à cobrança de explicações de deputado


Da Redação

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e presidente do Conselho de Estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Codem), César Miranda, respondeu às "indagações" do deputado estadual Wilson Santos (PSD) - por meio de nota divulgada pela Comunicação do Estado.

Isso porque o parlamentar "cobrou do Governo do Estado e da secretaria de Desenvolvimento Econômico explicações sobre o empréstimo de R$ 55 milhões, via Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO), concedido à empresa Caramuru Alimentos S/A, no início do mês de março deste ano".

Santos considerou que "em 2016, a empresa foi denunciada à Delegacia Fazendária, pelo próprio parlamentar, por pagamento de propina a fiscais de tributos, crime confessado por seu proprietário, Alberto Borges de Souza, no curso da 'Operação Zaqueus', da Defaz. Ele confirmou o pagamento de uma espécie de 'mesada' aos fiscais tributários André Fantoni, Alfredo Menezes e Farley Moutinho para que reduzissem o valor de  multas aplicadas à empresa".

O secretário reagiu às pontuações de Wilson Santos, asseverando a transparência dos atos do Estado em relação à validação do empréstimo mencionado. 

Confira a nota do Estado na íntegra:

Em relação às informações divulgadas pela imprensa, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e presidente do Conselho de Estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Codem), César Miranda, esclarece que:

1 - O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO) é um recurso do Governo Federal que atende critérios estabelecidos pela Sudeco;

2 - Os recursos do FCO são liberados diretamente pelas instituições financeiras, a quem cabe a análise crédito das empresas proponentes; 

3 – O papel do Codem é de apenas autorizar o que já foi pré-aprovado pelas instituições financeiras, ou seja, não cabe ao conselho a análise do CPF/CNPJ do proponente que solicita o financiamento junto ao fundo; 

4 – Por último, é importante ressaltar que, cabe ao Codem, somente analisar as cartas consultas apresentadas pelas instituições financeiras, fiscalizando criteriosamente os requisitos exigidos pela programação do FCO estabelecida pelo Governo Federal via Sudeco.




Deixe um comentário

Campos obrigatórios são marcados com *

Nome:
Email:
Comentário: