Da Redação
O Governo de Mato Grosso divulgou hoje (2) alerta sobre o quadro da pandemia do coronavírus - como vem ocorrendo em outros estados.
Assim, informa que "a baixa cobertura vacinal entre as crianças de 5 a 11 anos levou o Centro de Operações em Emergência em Saúde Pública (COE-MT) a recomendar a utilização de máscaras nas escolas de Mato Grosso".
Em tempo, nesta quinta-feira o Tribunal de Contas do Estado também anunciou reforço nas medidas preventivas contra o avanço da pandemia.
Vale ressaltar que ontem, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde, foram notificados 398 novos casos de covid-19 em 24 horas e três mortes.
Segue mais informações do Estado no âmbito das escolas:
A recomendação levou em consideração o fato de que apenas 16% do público infantil está com o esquema vacinal completo e tomou as duas doses recomendadas, conforme dados do Painel de Distribuição de Vacinas contra a Covid-19, mantido pela SES-MT.
Além disso, os dados oficiais confirmam que 64% das crianças aptas a serem vacinadas não tomaram nenhuma dose e 36% a primeira dose.
A secretária de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira, ressaltou a importância de se completar o esquema vacinal das crianças para que não resulte em aumento no número de casos de contaminação. “Já está demonstrada a eficiência da vacinação contra o vírus, o que permitiu que nós pudéssemos retomar a normalidade. E queremos garantir que nossas crianças também estejam seguras”, afirmou.
Já para o grupo de adolescentes – de 12 a 17 anos –, a cobertura vacinal em Mato Grosso é de 55%. Além da baixa vacinação, o aumento no número de casos e na média móvel da Covid-19 alerta para a importância das medidas de biossegurança também para esse público. “Quase metade dos adolescentes estão com esquema vacinal incompleto. Precisamos reverter esse quadro”, aponta o secretário Adjunto de Vigilância em Saúde, Juliano Melo.
Em razão do baixo índice vacinal, principalmente das crianças, o Centro de Operações em Emergência fez uma nova análise de risco, por meio de estudos da equipe de Vigilância Epidemiológica. Para a avaliação, foram considerados os dados de variação de casos, óbitos, coeficiente de incidência e mortalidade acumulados nos últimos 14 dias e nas últimas 24 horas, além da variação e similaridade de casos e óbitos.
COE
O Centro de Operações em Emergência em Saúde Pública (COE-MT) tem entre seus integrantes representantes do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde, Hospital Júlio Muller, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério Público Estadual, Conselho Regional de Medicina, Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde, Conselho Regional de Enfermagem, Secretaria de Estado de Saúde, entre outros.
O objetivo desse centro, que foi formado em 12 de fevereiro de 2020, é de avaliar as ações realizadas no enfrentamento da pandemia, analisar o cenário da Covid-19 no Estado e apresentar novas medidas de controle e diagnóstico da doença nos 141 municípios.
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