Da Redação
Diante de um quadro que coloca Mato Grosso como "Estado rico e população pobre", ações no Palácio Paiaguás sob a coordenação do vice-governador, Otaviano Pivetta, prometem estruturar um novo modelo à qualificação profissional - de "preparação de mão de obra".
“É notório como faltam diversos perfis de mão de obra técnica e de outro lado temos gente com diplomas universitários, que muitas vezes estão sem emprego ou fora da área em que se formou”, assinalou o vice-governador.
Com parcerias, Pivetta discute meios de colocar em prática o programa - que deve passar pelo aval do governador Mauro Mendes (UB).
Confira mais informações, segundo a Comunicação do Estado:
O vice-governador Otaviano Pivetta convocou as principais lideranças de entidades que promovem a qualificação profissional no estado, para elaborar um plano de preparação de mão de obra. A intenção é desenvolver um conjunto de ações para que os jovens que estão no ensino médio, além da população que está em busca de oportunidade, recebam preparo e qualificação, conforme as vagas de emprego disponíveis no mercado.
Para o vice-governador, existe hoje uma série de ofertas de trabalho no setor técnico, que não estão sendo preenchidas pela falta de habilitação. O que poderia ser resolvido, segundo Pivetta, com a identificação do perfil que o atual mercado de trabalho necessita.
Participaram da discussão representantes da Fiemt, Fecomércio, IFMT, Unemat, Sebrae, Senai, Senar, Famato, Senac, Secitec e Seduc. Junto à vice-governadoria, eles irão atuar como grupo de trabalho que irá operar de forma conjunta para construir soluções eficientes e coordenadas na qualificação de jovens, dos adultos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e demais pessoas que estiverem à procura por certificação profissional.
O plano com as propostas deverá ser apresentado nos próximos dias ao governador Mauro Mendes.
“A Fiemt sabe o que fazer, mas não sabe o que os outros vão fazer. Nesse sentido, a proposta do vice-governador é extremamente inteligente em nos reunir aqui, pois nos provoca a olharmos conjuntamente esse cenário. Tem o nosso total apoio”, afirmou Gustavo.
De acordo com o secretário executivo da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Amauri Fernandes, Mato Grosso conta hoje com cerca de 30 mil alunos matriculados nos anos finais escolares e que possuem faixa etária entre 15 e 18 anos.
“Um público que precisa de renda salarial, está apto a trabalhar, mas sem atuar ainda por não possuir a capacitação que o mercado exige. E isso, diante de um cenário mercadológico que está cada vez mais exigente, dinâmico e tecnológico”, disse Amauri.
Para Marcus Taques, pró-reitor do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), a importância do grupo de trabalho tem como ponto essencial evitar o desperdício de recursos.
“É fundamental que tenhamos essa clareza da atuação de cada instituição presente hoje no propósito de qualificar a mão de obra, mas sem que criemos sombras de atuação entre as nossas soluções e públicos. Vamos somar forças”, finalizou o pró-reitor.
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