Da Redação
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (194), a Operação Descobrimento,com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada no tráfico internacional de cocaína.
Conforme trecho de reportagem do Portal GazetaDigital, "ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Nilton Borgato (PSD), que acabou de deixar o governo de Mauro Mendes, foi preso nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (19) pela Polícia Federal em uma operação que apura tráfico internacional de drogas. A operação é do estado da Bahia e teve como alvo ainda o advogado Rowles Magalhães".
Segundo a Comunicação da PF, Rowles foi preso em São Paulo.
Informações da PF assinalam que estão sendo cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão preventiva nos estados da Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco.
Em Portugal, com o acompanhamento de policiais federais, a polícia portuguesa cumpre três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva nas cidades do Porto e Braga.
As investigações tiveram início em fevereiro de 2021, quando um jato executivo Dassault Falcon 900, pertencente a uma empresa portuguesa de táxi aéreo, pousou no aeroporto internacional de Salvador/BA para abastecimento. Após ser inspecionado, foram encontrados cerca de 595 kg de cocaína escondidos na fuselagem da aeronave.
A partir da apreensão, a Polícia Federal conseguiu identificar a estrutura da organização criminosa atuante nos dois países, composta por fornecedores de cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares (responsáveis pela abertura da fuselagem da aeronave para acondicionar o entorpecente), transportadores (responsáveis pelo voo) e doleiros (responsáveis pela movimentação financeira do grupo).
As medidas judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Federal de Salvador/BA e pela Justiça portuguesa.
A Justiça brasileira também decretou medidas patrimoniais de apreensão, sequestro de imóveis e bloqueios de valores em contas bancárias usadas pelos investigados.
No curso das investigações, a PF contou com a colaboração da DEA (Drug Enforcement Administration - Agência norte-americana de combate às drogas), da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária Portuguesa e do Ministério Público Federal.
Com Comunicação PF
Atualizada às 9h04
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