Evaldo Silva
O ano de 2021 foi, sem sombra de dúvida, extremamente desafiador. Esses desafios foram enfrentados por cada brasileiro e brasileira, nas mais diferentes esferas da sociedade. Tivemos que travar batalhas que pensávamos estar no passado, superadas. Me refiro, por exemplo, a termos que voltar a defender a ciência e as vacinas, a exemplo do que historicamente já ocorreu no país em meados de 1900, com a chamada “revolta da vacina”.
A Revolta da Vacina foi um motim popular ocorrido entre 10 e 16 de novembro de 1904 na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil. Seu pretexto imediato foi uma lei que determinava a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola (que assolava a população, especialmente a mais vulnerável financeiramente) em detrimento das campanhas de saneamento lideradas pelo médico Oswaldo Cruz.
Agora, cerca de 130 anos depois, temos que enfrentar um vírus paralelo ao coronavírus, que se alastra ainda mais rapidamente, via internet. Falo do vírus da desinformação, das Fake News.
É, este ano que passou foi mesmo desafiador e a expectativa para 2022, é de não menos desafios. Entretanto, não é motivo para nos lamentar. Ao contrário. De todas as dificuldades e batalhas que se agigantam diante de nós, podemos aprender algo, vencer e sair das situações fortalecidos e mais experientes.
É assim que desejo que cada um de nós adentremos a este novo ciclo de 365 páginas ainda em branco. Será uma nova fase de nossas vidas, onde sei que podemos caminhar e avançar, agora, mais sábios e experientes.
Que possamos aprender com as lições vividas em 2021, e que não paremos nunca de aprender. A vida é isso. Um aprendizado constante. Nós, enquanto economistas, somos a esperança de empresas, instituições, gestões públicas e privadas. Nosso papel vai além de análises e projeções. Nossa missão é contribuir com o crescimento da nossa cidade, estado e nação.
Que nosso 2022 seja muito bem aproveitado por nós. Sigamos em frente com a nossa missão, acreditando na ciência, na força do trabalho e na vida.
Evaldo Silva é presidente Corecon-MT.
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