• Cuiabá, 12 de Setembro - 2025 00:00:00

Operação Zircônia desmonta esquema de fraudes no ensino superior


Da Redação

Foi deflagrada nesta quinta-feira (27) a Operação Zircônia - desarticulando um esquema responsável por fraudes no ensino superior no Estado.

O Ministério Público Estadual confirmou que o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou hoje a operação com o cumprimento de cerca de 50 ordens judiciais.

Pontuou que "são mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas, suspensão de atividades e aplicação de medidas cautelares diversas à prisão, como uso de tornozeleiras".

A operação tem como alvo integrantes de uma organização criminosa sob investigação especializada na oferta, realização de cursos e emissão de diplomas, históricos escolares e certificados de conclusão de cursos de ensino superior sem a devida autorização do Ministério da Educação (MEC).

Segundo o MP, "existem indícios da utilização fraudulenta do nome de outras instituições de ensino superior na emissão de diplomas e históricos escolares falsos".

Ao todo, estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Várzea Grande e um no estado de Minas Gerais. Também ocorrerá sequestro judicial de oito veículos dos investigados e bloqueio de contas bancárias no montante de R$ 910 mil reais. A operação cumpre ainda notificação judicial de medidas cautelares diversas da prisão, dentre elas de monitoração eletrônica (tornozeleira eletrônica).

A deflagração da operação “Zircônia” conta com a participação de integrantes do Gaeco da Capital e das unidades regionais de Sorriso, Cáceres e Rondonópolis e apoio do Grupo Operacional Permanente do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco - Criminal) e da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (Deccor). O Gaeco é composto por membros do Ministério Público Estadual (MPMT), da Polícia Judiciária Civil (PJC-MT) e da Polícia Militar (PM-MT).

Zircônia

O MP lembra que "Zircônia é uma pedra muito parecida com o diamante. A diferença entre as duas é difícil de ser identificada por pessoas que não são especialistas no assunto, a exemplo das instituições investigadas na operação".


Com Comunicação MP




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