• Cuiabá, 14 de Setembro - 2025 00:00:00

Em nota, Sindicato dos Médicos defende lockdown imediatamente

  • Em Geral
  • 22/03/2021 08:03:30

Da Redação

Por meio de nota nesta segunda-feira (22), o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso- Sindimed-MT defende medidas urgentes no combate à pandemia do coronavírus - acentuando ser necessária a opção ou por lockdown ou ainda quarentena. 

Ontem, a prefeitura de Cuiabá informou o colapso no sistema de saúde pública, pontuando fechamento para novas internações em policlínicas e UPAs. 

O prefeito estuda medidas que devem ser anunciadas até amanhã.  

Confira a nota do Sindimed na íntegra:

O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso- Sindimed-MT vem a público exigir um posicionamento dos governantes de caráter mais restritivo e imediato, como medida para diminuir a infectividade pelo coronavírus.

As pessoas que hoje necessitam de uma vaga em enfermaria ou em uma unidade de terapia intensiva se contaminaram há cerca de 10 a 25 dias atrás. Hoje, o sistema de saúde no Estado de Mato Grosso está colapsado.

Conclui-se que essa medida de quarentena ou lockdown já vem com atraso considerável. Adiar ainda mais essa decisão pode trazer ainda mais desgraças às famílias mato-grossenses.

A utilização de medidas mais restritivas tem o objetivo de interferir na cadeia de transmissão do vírus para aliviar os serviços de saúde, dando tempo de reestruturá-los e manter a assistência adequada à população.

Vale ressaltar que essa reestruturação já deveria ter sido planejada com antecedência, considerando mais de um ano de pandemia e seis meses da primeira curva.

Nesse primeiro momento os gestores deveriam ter treinado profissionais de saúde, expandindo o número de leitos de UTIs, construído um hospital de campanha e mais locais de atendimento de forma descentralizada. Mas não se organizaram, não planejaram.

O Sindicato alerta que se não forem tomadas essas medidas para conter a propagação do vírus, as pessoas vão morrer sem assistência médica e isso é uma situação extrema que pode inclusive sobrecarregar o sistema funerário.




Deixe um comentário

Campos obrigatórios são marcados com *

Nome:
Email:
Comentário: