Ruan Cunha - Sicom
A primeira-dama Márcia Pinheiro esteve na Nova Casa de Amparo, na última sexta-feira (13), para receber as primeiras mulheres acolhidas na instituição referência em Mato Grosso no abrigo de vítimas de violência doméstica. São seis abrigadas, em companhia de 12 crianças, algumas provenientes da sede antiga e outras encaminhadas após a entrega da nova unidade.
Segundo ela, a intenção é demonstrar a característica de humanização da atual administração qual tem o foque no cuidado das pessoas, conforme sempre elencado pelo prefeito Emanuel Pinheiro.
"Sempre estamos pensando nas pessoas em primeiro lugar. Conseguimos a reforma inédita da Casa de Amparo, lugar todo mobiliado e adequado, mas é preciso ir além e por isso decidimos dar às boas vindas para essas mulheres que buscam aqui recomeçar a vida e novos horizontes. Trouxemos o nosso carinho e atenção para mostrar que elas não estão sozinhas", afirmou.
As mulheres vítimas de violência são encaminhadas à Casa de Amparo após o registro de boletim de ocorrência, o qual já aponta a necessidade de encaminhamento ou não. As abrigadas podem permanecer até 120 dias na instituição e ser acompanhadas de seus filhos até os 12 anos de idade.
A Nova Casa de Amparo comporta hoje 29 espaços, de uma área de 608,46 m², com novas mobílias e estrutura física amplamente reformulada na parte estrutural que passa contar com salas de coordenação, acolhimento, administrativo, psicossocial, brinquedoteca, refeitório, cozinha, dispensa, lavanderia, salão multiuso, refeitório, cozinha, almoxarifado, seis quartos, seis banheiros, horta, parque infantil e academia ao ar livre.
"Gostaríamos que a Casa de Amparo não precisasse existir e que os índices de violência doméstica fossem lembranças tristes do nosso passado. Entretanto, se ela precisa existir que seja com toda a estrutura e conforto para nossas mulheres cuiabanas. Porém, nos estamos focados em promover ações que venha de encontro com a violência doméstica, que possamos oferecer condições para nossas mulheres serem mais independentes de seus companheiros", elencou.
O Programa Qualifica 300 anos tem contribuído para queda dos índices de violência doméstica, dado que a participação feminina representa mais 80% do público. A oportunidade oferece a quebra do ciclo de violência por proporcionar a independência da mulher, já que os dados demonstram uma em cada quatro mulheres violentadas são dependentes financeiramente de seus conjugues.
"Levamos o Qualifica 300 para dentro da Casa de Amparo também onde as mulheres podem aprender algo que venha a gerar emprego ou mesmo renda informal e assim elas não precisam depender financeiramente de seus parceiros, o que muitas vezes, acaba gerando a violência verbal, psicológica, física e nos casos mais extremos o feminicídio", disse Márcia.
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