Por Marina Barbosa - CONGRESSO EM FOCO
A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi reeleita presidente nacional do PT neste domingo (24). Com o apoio do ex-presidente Lula, Gleisi recebeu a grande maioria dos votos dos delegados partidários. Foram 558 votos a favor de Gleisi, 131 para Margarida Salomão e 91 para Valter Pomar. Paulo Teixeira retirou o nome da disputa para apoiar a reeleição da candidata de Lula.
Ao discursar após a contagem de votos, Gleisi agradeceu, então, o apoio dos "companheiros" e pregou a união do PT. "Essa disputa acaba aqui. Agora, o essencial para a nossa luta é a unidade do PT", disse a deputada, que ficará à frente do partido por mais dois anos.
Gleisi também agradeceu o apoio de Lula e acabou reiterando várias falas do ex-presidente. Ela disse que, como sugeriu Lula na saída da prisão, as manifestações que tomam conta de países como o Chile e a Bolívia vão chegar ao Brasil. "E o PT precisa estar preparado para ajudar a conduzi-las", afirmou.
Reforçou o discurso de polarização contra Bolsonaro, pediu participação do partido nas próximas eleições municipais, disse estar disposta a fazer alianças no centro-democrático, pediu mais comunicação com o povo e revelou sua meta para 2022: "Quero Moro preso e Lula presidente".
"Lula foi liberado mas não é a liberdade plena que nós queríamos. Nós queremos a anulação da sentença de Moro. Aliás, queremos a prisão de Sergio Moro pelas barbaridas ele que praticou. Portanto, a lula de Lula Livre continua", discursou Gleisi, informando que os comitês Lula Livre que foram instalados pelo Brasil nos últimos meses serão mantidos. "Essa bandeira continua como prioridade. Queremos Lula percorrendo o Brasil. Queremos Lula presidente da República novamente", afirmou.
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