Da Redação
Governador Mauro Mendes (DEM) disse nesta segunda-feira (4), em coletiva à imprensa, que o partido caminha para a construção de candidaturas próprias em vários municípios do Estado, frisando "Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres". Na leitura do contexto político, voltou a destacar a importância de os debate sobre eleições vir a ser pontuado "em 2020" e não no atual contexto - quando segundo ele, deve-se projetar as ações voltadas à população.
Ao ser questionado acerca do "alerta" feito pela deputada Janaina Riva (MDB) de que ele deve ter respeito em relação à eventual candidatura à reeleição do prefeito Emanuel Pinheiro, Mendes destacou a importância da base na Assembleia Legislativa focar matérias de interesse da sociedade do Estado.
"Podemos estar divididos] em posições eleitorais, mas unidos pelos problemas de Mato Grosso. Estaremos juntos em alguns municípios, outros não. Ouvi no DEM que teria candidatura própria aqui (Cuiabá), Várzea Grande e Cáceres", considerou.
Hospital Municipal de Cuiabá
Na celeuma política entre o governador e o prefeito Emanuel Pinheiro, assinalando falta de entendimento sobre a "paternidade" do Hospital Municipal de Cuiabá, Mendes também voltou a ressaltar suas ações no exercício da gestão da Capital.
"Eu estou preocupado com a obra, com o resultado para a sociedade. Se ele (Emanuel) está preocupado em ser pai, isso não tem problema. Ele pode ser pai, pode ser mãe, o que ele quiser. O importante é que a obra está lá. Nós, a sociedade sabe a verdade, sabe que nós que arrumamos a área, fizemos o projeto, que licitamos, demos a ordem de serviço, arrumamos os recursos e a obra estava em andamento. Não terminamos porque terminou o mandato. É natural que quem assuma possa ir lá e fazer, agora, o difícil na administração pública e todo mundo aqui tem consciência disso, é exatamente isso, é fazer projeto, é licitar uma obra, é arrumar os recursos. E os recursos estavam consignados. Eu deixei grande parte da prefeitura pago, e o governo do Estado que depois foi honrado pelo Pedro Taques. Então é muito inócuo isso, ficar disputando paternidade".
Tem que inaugurar, botar para funcionar, a população quer isso. Não precisa ficar garganteando isso não. Fiz várias coisas mas no devido tempo vou anunciar. Não preciso ficar, nós não precisamos ficar anunciando extemporaneamente determinados assuntos. O Governo está trabalhando. É uma vergonha para todos nós ter um Hospital Julio Muller já parado desde 2011. Cabe a mim trabalhar para mudar essa realidade".
O contexto
Após as ações de Mauro Mendes como prefeito de Cuiabá, deixando a gestão no final de 2016, assumiu o comando da Capital o prefeito Emanuel Pinheiro, que deu sequência ao projeto. Vale lembrar que o montante de R$ 100 milhões também destinados à obra foi garantido via programa Chave de Ouro - no final do Governo Michel Temer - numa articulação encabeçada pelo ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi - com respaldo direto do senador Wellington Fagundes (PL), e de integrantes da bancada federal.
Mendes integrou evento de entrega da segunda etapa do HMC, ocorrido em abril desde ano, quando também esteve presente o ministro da Saúde Luis Henrique Mandetta. Em que pese o cenário no período apontar para uma possível reaproximação entre ambos, o atual quadro remete ao distanciamento - mesmo com interlocuação de líderes democratas que tentam reverter o evidente mal-estar.
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