• Cuiabá, 16 de Setembro - 2025 00:00:00

Com 13 partidos, Emanuel Pinheiro dá a senha ao projeto de reeleição em 2020


Sonia Fiori - Da Editoria

Em ato realizado na manhã de hoje (21), no Hotel Fazenda Mato Grosso, sob comando do MDB da Capital, o palanque pró-Emanuel Pinheiro nos planos à reeleição somou 13 partidos: PV, PP, PTB, PRTB, PSD, PSDB, PL, PSC, PSB, PMB, Republicanos, Avante além do MDB - na liderança estadual de Carlos Bezerra e municipal de Francisco Faiad.

Preferindo ainda manter em suspense a aguardada oficialização do projeto à reeleição, Pinheiro foi aclamado "pré-candidato" no próximo embate eleitoral no município. 

Líderes como Bezerra, o advogado Francisco Faiad, além de representantes de todas as legendas que formam uma aliança antecipada ao processo eleitoral, não só marcaram presença no encontro, como acentuaram entendimento de que o prefeito é o nome da sigla para concorrer à reeleição. 

Nos bastidores, uma corrente de líderes políticos vem fortalecendo a confiança do MDB sobre o projeto "Emanuel à reeleição". Na entrevista à imprensa, minutos antes do início do ato político, o prefeito destacou que sua presença no evento se deu em sintonia ao campo dos que defendem o plano à reeleição. 

No discurso, Pinheiro agradeceu apoiadores e fez questão de citar nomes fortes da política estadual, como o ex-deputado e presidente do PRB estadual, Adilton Sachetti além do ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi, nas ações que colaboraram para os avanços no desenvolvimento da Capital. 

Em tempo, vale lembrar que os R$ 100 milhões destinados ao Hospital Municipal de Cuiabá, via programa Chave de Ouro do Governo Federal - Michel Temer, foram assegurados numa articulação direta de Maggi com respaldo do senador Wellington Fagundes (PL) - e também de integrantes da bancada federal. 

A maximização do projeto do MDB tem ganhado novos contornos nos últimos dias - com adentramento em campo de ex-adversários - caso do PSDB, e pode aumentar dependendo do desempenho da política macro em Mato Grosso. 

Se depender de Carlos Bezerra e de Faiad, a estratégia é a de buscar diálogo com o grupo do governador Mauro Mendes (DEM) - em que pese a posição do partido no município de lançamento de projeto próprio. Nesse aspecto, Pinheiro tem confiado a expectativa de apoio de uma ala do Democratas - simpática ao projeto à reeleição. 

O peso da máquina pública sobre o processo eleitoral também poderá ser posto à prova novamente, considerando as eleições de 2016 - quando o ex-governador Pedro Taques foi o principal cabo eleitoral do deputado Wilson Santos (PSDB). Para muitos analistas políticos, a "derrota" caiu na conta do Governo, ou seja, o peso da máquina pública, ou o legado dela, soou mais no período como mola propulsora à vitória de Pinheiro. 




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