Da Redação
O depoimento do doleiro Lúcio Bolonha Funaro deve ser o centro das atenções hoje da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a suspeita de sonegação de impostos e renúncias fiscais indevidas em Mato Grosso. O depoimento está preveito para ocorrer nesta quinta-feira (19), a partir das 14h, no auditório Milton Figueiredo, no Poder Legislativo.
Em depoimento no dia 28 de agosto à CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na Câmara dos Deputados, Funaro declarou que o empresário Joesley Batista, do grupo empresarial J&F, omitiu declarações em sua colaboração premiada firmada perante o Supremo Tribunal Federal (STF) relacionadas a fraude de pagamentos de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias em Serviços).
A fraude de ICMS em Mato Grosso estaria vinculada ao pagamento de propina a agentes políticos para favorecimento indevido e um empresário de Várzea Grande- o [possível] responsável pelas articulações que viriam a favorecer o grupo J&F, conforme aponta a CPI.
De acordo com o presidente da CPI, deputado estadual Wilson Santos (PSDB), o foco principal das investigações é desvendar a existência de fraudes que possam subsidiar os órgãos de investigação e, ao mesmo tempo, contribuir para uma legislação mais segura e eficiente que permita ao estado, futuramente, reprimir a sonegação de impostos para auferir uma significativa margem de arrecadação.
“O que interessa a Mato Grosso é que crimes fiscais sejam duramente combatidos para evitar essa discrepância de que o cidadão que ganha pouco muito contribui e aquele que muito ganha se utiliza de artimanhas para prejudicar o Estado”, disse.
A CPI ainda é composta pelos deputados Carlos Avallone (PSDB), Max Russi (PSB), Janaina Riva (MDB) e Ondanir Bortolini (PSD)- Nininho.
Com Assessoria
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