Da Redação
À frente do Escritório de Representação de Mato Grosso em Brasília, Carlos Fávaro (PSD), um dos nomes postos a eventual nova disputa ao Senado, disse que não acredita em “retaliações” a cargo do Governo Federal em razão do cenário que levou à cassação do mandato da senadora Selma Arruda (PSL).
Ocorre que Selma Arruda conta com as bênçãos do PSL nacional, leia-se do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que já pontuou seu respaldo à parlamentar.
“Não acredito nisso (retaliação). O trabalho em Brasília está consistente, junto com a bancada federal. Temos comprometimento, e queria agradecer todos os parlamentares, e não acredito em interferência política”, assinalou.
Fávaro, que preside o PSD em Mato Grosso, e que já busca apoio ao seu nome em caso de a Justiça Eleitoral confirmar o resultado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que cassou o mandato de Selma Arruda por caixa 2 e abuso de poder econômico, observou a possibilidade de união entre pretensos candidatos.
“A política é a arte de agregar. Em 2018, com a saída do ministro Blairo Maggi (da disputa), abriu leque de candidatos. Mas com resultado nas urnas, acho que deve voltar a convergir, para ganhar força”, disse.
Ele também voltou a pontuar críticas sobre o "desempenho" da senadora, em razão das acusações que levaram à cassação de seu diploma.
“Ela tendo sido magistrada, não consigo entender como cometeu ato tão desregrado. O que está em pauta é comprovar se cometeu ou não crime”, alfinetou.
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