Da Redação - FocoCidade
Asseverando que muita coisa pode estar por se "descobrir", o deputado estadual Wilson Santos (PSDB) confirmou nesta quarta-feira (6) já contar com nove assinaturas para a criação de uma nova CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Poder para investigar o campo da renúncia e sonegação fiscal em Mato Grosso.
O tucano quer explicações dos órgãos de controle, leia-se do Ministério Público acerca de outras duas CPIs realizadas no Legislativo, segundo ele sem resultados efetivos, mira outros setores com a nova comissão e cutuca a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) que estaria "muito defasada".
O requerimento para criação da CPI será apresentado na sessão plenária da próxima terça-feira (12), na Assembleia Legislativa (AL).
“As outras duas CPIs, de 2014 e 2016, não produziram os resultados necessários. Não houve devolução de valores para os cofres do estado e punição de ninguém”. Nós vamos começar esta CPI dando aos órgãos de controle, como Ministério Público do Estado, Ministério Público Federal, Controladoria-Geral do Estado, a oportunidade para que eles possam apresentar quais foram os procedimentos, quais foram as medidas tomadas pelas CPIs de 2014 e 2016”.
De acordo com o parlamentar, assinaram o pedido de abertura da CPI os deputados Elizeu Nascimento (DC), Valdir Barranco (PT), Lúdio Cabral (PT), Janaina Riva (MDB), Dr. João (MDB), Thiago Silva (MDB), Delegado Claudinei (PSL), João Batista (Pros) e o próprio Wilson Santos.
A CPI será formada por cinco deputados titulares e cinco suplentes. “Caberão aos líderes de blocos a indicação e a proporcionalidade de cada bloco”.
O deputado alegou, em coletiva à imprensa, que não será só o setor do Agronegócio que será investigado, mas outros segmentos da economia.
“Temos denúncias de que há evasão de ouro, mineração, madeira e cerca de R$ 100 milhões sonegados só de combustíveis, segundo uma fonte do próprio setor. Vamos tentar trabalhar com o máximo de frentes. Nos últimos anos foram fechados oito, sete postos fiscais. Nós queremos porque foram fechados. A Sefaz está muito defasada. A Sefaz não se modernizou, não se equipou e não adotou metodologia, ferramentas modernas de arrecadação. O setor que controla as exportações são extremamente falhos”, finalizou.
Com Assessoria
Ainda não há comentários.
Veja mais:
TCE alerta sobre mudanças da Reforma Tributária a gestores municipais
Bolsonaro condenado: e agora?
Setembro Amarelo: a comunicação como ponte para a valorização da vida
Bancários: saúde mental em alerta
Governo divulga lista de produtos prioritários do Brasil Soberano
Governador acelera agenda de entregas com destaque à Educação
Audiência pública: AL debate índices de feminicídio no Estado
Operação da PM apreende 41 tabletes de supermaconha em MT
Operação da PF mira rede de pedofilia virtual em Barra do Garças
Forças de Segurança apreendem 300 kg de pasta base de cocaína