Da Redação - FocoCidade
Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de MT (Sisma), um dos coordenadores do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, "convocou" a imprensa há pouco para ajudar na "segurança" dos servidores que ampliaram protestos na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (22), com meta de barrar matérias do Executivo estadual que tratam sobre temas salariais.
Servidores ocuparam no final da manhã o Plenário das Deliberações. Alves, destacou ainda que os servidores estão preparados para o enfrentamento - em menção ao cenário que pode deliberar pela aprovação das propostas do governador Mauro Mendes (DEM) - leia-se a que prevê condicionamento do pagamento da RGA (Revisão Geral Anual) ao fluxo de caixa do Estado.
A "segurança" pontuada à imprensa tem motivação plausível. Na semana passada, sessão que aprovou em primeira votação temas como o novo Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação) e reformulação da RGA, foi tumultuada e contou com "gás de pimenta" que atingiu servidores, deputados e seguranças. A autoria sobre o ato é controversa - servidores acusaram segurança e estes, por sua vez, pontuaram a autoria aos que integravam o protesto.
No Poder Legislativo, a base aliada do governador Mauro Mendes (DEM) tenta emplacar validação do pacote de leis do Estado até o final deste mês, com destaque nas sessões de hoje e de amanhã (23). Se as matérias ficarem sob análise da nova Legislatura, há risco de atraso na aprovação ou ainda de mudanças radicais sobre o formato proposto pelo democrata.
São 14 novos deputados em que pese entendimento sob o Palácio Paiaguás já apostar em apoio de uma parcela deste grupo de parlamentares.
Os servidores públicos, sob o Fórum Sindical, criticam a forma de condução das propostas a cargo de Mauro Mendes, e o enfrentamento foi aberto após envio das Mensagens do Executivo ao Poder Legislativo sobre mudanças como em relação à RGA - além de divulgar cronograma de pagamento dos salários - escalonados, e 13º sobre novembro e dezembro, parcelado até abril deste ano.
O Executivo do Estado rebate os questionamentos, acentuando que todas as medidas estão sendo tomadas para retormada do equilíbrio fiscal e financeiro de Mato Grosso, em situação de caos que levou o Governo a decretar Estado de Calamidade Financeira.
O Governo também reforça que trabalha para o resgate do pagamento em dia do funcionalismo, mas que no momento, com déficit global de quase R$ 4 bilhões (R4 1,7 bilhão na LOA/2019 e R$ 2 bilhões de restos a pagar), não tem outro caminho a seguir, senão conseguir aval nas Mensagens em tramitação na AL.
O Executivo também ressalta que reconhece como justas as reivindicações dos servidores, ressalta campo aberto ao diálogo, mas frisa a incapacidade financeira do Estado para atendimento aos pleitos na atual conjuntura financeira dos cofres públicos.
Atualizada às 12h37


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