• Cuiabá, 12 de Setembro - 2025 00:00:00

Governador pede compreensão de servidores sobre 13º e mira dinheiro novo em caixa


Da Redação - FocoCidade

Logo após tomar posse como governador de Mato Grosso, o empresário e ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), pediu compreensão aos servidores públicos estaduais para se posicionar a respeito do pagamento do 13º salário dos servidores públicos.

Como herança do agora ex-governador Pedro Taques (PSDB), estima-se que aproximadamente 20% dos servidores públicos estaduais não receberam o 13º salário até o dia 20 de dezembro.

A cautela adotada pelo governador Mauro Mendes nos primeiros dias de mandato é amparada na justificativa de que somente informações sólidas serão repassadas à imprensa e a população, o que exige ampla análise de dados.

“Dei aos secretários a ordem de que no prazo de dois dias, para que em complemento as informações que recebemos e da equipe de transição, eles possam sentar na cadeira e verificar as informações. As medidas serão anunciadas a partir do terceiro dia do mandato”, disse.

Mendes ainda ressaltou ainda que prepara um conjunto de medidas, o que inclui a aprovação de leis pela Assembleia Legislativa, para reestruturar as contas públicas de Mato Grosso. Atualmente, o déficit fiscal orçamentário, que é a quantia de dinheiro que falta em caixa para honrar todas as despesas do Executivo, está avaliado em R$ 1,8 bilhão.  

“Para equilibrar as contas públicas de Mato Grosso precisamos atuar em duas frentes: contenção de despesas e aumento da receita. Para aumentar receita precisamos combater a sonegação, reeditar o Fethab 2 e vamos ainda rever alguns ajustes para melhorar a arrecadação. O mais importante é a consciência de que todos deverão contribuir com Mato Grosso neste momento”, declarou.  

Nos últimos anos, enquanto exerceu o mandato de governador de Mato Grosso, Pedro Taques atribuiu as leis de progressão de carreira de servidores públicos e a crise econômica enfrentada pelo Brasil como principal item para a crise financeira enfrentada por Mato Grosso, o que impediu investimentos em maior escala. 




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