Da Redação - FocoCidade
O governador eleito Mauro Mendes (DEM) enfrentará barreira no Judiciário de Mato Grosso quando o assunto é revisão do duodécimo. Em solenidade recente de posse da nova diretoria do Tribunal de Justiça, o presidente para o biênio 2019/2020, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, disse que não há chances de reduzir o orçamento.
"Não conversamos ainda. Vamos sentar, conversar mas reduzir de forma nenhuma, nem pensamos nessa hipótese. Orçamento hoje é de R$ 1,016 bilhão. Em 2016, 2017 e 2018 foi o mesmo. O Pleno aprovou R$ 1,116 bilhão e foi para a Assembleia Legislativa", explicou.
Assinalou ainda que "isso é o mínimo para nós (Judiciário), já colaborando com o Estado".
Para justificar a cifra destinado ao Tribunal de Justiça, o desembargador pontuou que "o orçamento segue para movimentar a máquina com servidores, Estado e o Funajuris, que é o Fundo de Amparo ao Poder Judiciário - esse dinheiro é para amparo, para melhorar o Poder Judiciário. Não posso pegar para pagar salário, para dar aumento, mas para aparelhar".
Mauro Mendes espera contar com apoio dos Poderes Constituídos e órgãos para discutir os valores estimados na peça orçamentária, considerando o déficit no caixa público beirando a aproximadamente R$ 1,8 bilhão, segundo ele. Mesmo diante das negativas do Judiciário, o governador eleito deve tentar convencer os Poderes sobre a urgência de união de todos para minimizar o cenário de desiquilíbrio nas contas públicas.
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