Da Redação - FocoCidade
O nome de Sinop foi projetado durante o último Congresso de Cirurgia Pediátrica realizado na cidade de Foz do Iguaçu, município paranaense que faz divisa com o Paraguai. Lá, o cirurgião pediátrico que atende no Hospital Santo Antônio, em Sinop, apresentou o pôster de uma patologia cirúrgica onde recebeu um bebê com um caso de ectopia, ou seja, uma fusão na bolsa escrotal.
De acordo com o médico cirurgião, Roni Leonardo Teixeira, que apresentou o pôster, este é um caso raro e de pouca publicação, fato que despertou, ainda mais, o interesse dos colegas médicos, pois é uma patologia que envolve, além da estética, a fertilidade do homem. “Com isso, a gente fez uma abordagem cirúrgica de correção, tirou a bolsa e recolocou o testículo que estava fora do local”, ilustra ao explicar lembrando como foi o início da apresentação do pôster.
Teixeira acredita que a baixa publicação sobre o caso seja porque as pessoas acabam não informando a patologia, descobrem um pouco tarde e acabam não buscando recursos da medicina para corrigir o problema. “Nós já temos alguns casos publicados na Espanha e outros no Brasil”, aponta ao contar que sua intenção é a publicação que, segundo ele, a abordagem se torna completamente diferente, envolvendo extensas pesquisas bibliográficas.
O cirurgião pediátrico lembra que cerca de outros 300 pôsteres, também, foram apresentados nesse mesmo congresso e que ver o interesse dos colegas pelo caso de Sinop foi bastante gratificante. Ele alega que ainda há muito o que ser feito em termos de saúde para que a cidade seja referência.
Em relação ao pôster apresentando a correção da ectopia, ele fala que a estrutura hospitalar ajudou muito, que os recursos que o Hospital Santo Antônio dispõe, principalmente, os recursos humanos são de fundamental importância para o desempenho de qualquer profissional que gosta e que não tem medo do que faz.
Os créditos para o sucesso do pôster apresentado durante o Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica são de toda uma equipe que atua no Hospital Santo Antônio, onde a cada ano há uma melhora do profissional pediátrico que dá retaguarda. “Esse trabalho é de fundamental importância. A garra é conjunta. Eu acho que se existe mérito, esse mérito tem que ser compartilhado Se existe o serviço de cirurgia pediátrica, não é só o doutor Roni, não! É toda uma equipe”, pondera o doutor.
Ele fala que a saúde de Sinop cresceu muito e exemplifica. “Quando você tem uma UTI de retaguarda você opera com mais tranquilidade, você tem a coragem de arriscar, de encarar patologias mais complexas. Isso nos traz um acalento maior”, referindo-se ao serviço de UTI neonatal do Hospital Santo Antônio. Outro fato positivo é a polarização dos municípios menores e até do Sul do Pará, o que atrai uma população de, pelo menos, 800 mil, pessoas em busca de saúde de qualidade fora da capital do Estado que está estrangulada e saturada no volume de atendimentos de casos e pessoa.
Com Assessoria
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