Eleita senadora por Mato Grosso com 678,5 mil votos válidos, ou 24,65%, sendo a mais votada ao Senado no Estado, Selma Arruda (PSL) registrou junto à Justiça Eleitoral o montante de R$ 1,8 milhão de receita na campanha.
O valor está abaixo dos principais nomes na disputa, como o também eleito senador Jayme Campos (DEM) - R$ 2,5 milhões, além dos então adversários no pleito, Nilson Leitão (PSDB) - R$ 2,9 milhões, Carlos Fávaro (PSD) - R$ 2,3 milhões e Adilton Sachetti (PRB) - R$ 2,7 milhões.
A maior doação de campanha de Selma Arruda, de R$ 1,09 milhão, se refere à Adriana Possamai, esposa do primeiro suplente, empresário Beto Possamai - que doou R$ 310 mil.
Selma Arruda pontuou recursos próprios em sua campanha de R$ 188 mil. Entre os maiores gastos de campanha se verifica o pagamento de produção de programas de rádio e TV, R$ 640 mil; serviços de terceiros, R$ 460,3 mil; pesquisas, R$ 140 mil e publicidade, material impresso, R$ 125,5 mil.
Ela é alvo de ações na Justiça Eleitoral, como a interposta pelo presidente do PSD, Carlos Fávaro, que questiona suposto uso de caixa 2 na campanha. Selma Arruda, por sua vez, rebate as acusações ao assinalar que a disputa foi pontuada na lisura dos procedimentos e respeito à legislação.
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