Da Redação - FocoCidade
O governador eleito, Mauro Mendes (DEM), prometeu, em coletiva à imprensa, na sala de reuniões da Procuradoria Geral de Justiça, no final da tarde de quinta-feira (25), respeitar a vontade da categoria, nomeando o candidato mais bem votado por promotores e procuradores de Justiça para ser o novo chefe do Ministério Público. Mendes também abriu diálogo sobre a questão do duodécimo, mas foi alertado sobre dificuldades do MP em razão de "atrasos" nos repasses.
Dois membros disputam o cargo: Mauro Curvo, atual procurador-geral de Justiça; e José Antônio Borges Pereira, promotor de Justiça na área da Infância e Juventude em Cuiabá. A eleição ocorrerá no dia 14 de dezembro.
Mauro Mendes também assegurou que a parceria firmada com Ministério Público, por meio do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA), continuará e deverá ser ampliada. Entre os anos de 2015, 2016 e 2017 já foram recuperados cerca de R$ 1,5 bilhão.
“Vamos estudar a possibilidade de ampliarmos os mecanismos de controle. Em tempo de dificuldades, onde o que o Estado arrecada não é suficiente para pagar a conta do mês, é necessário encontrar alternativas para reduzir as despesas e aumentar a arrecadação”, destacou.
O governador eleito também enfatizou que as discussões em torno dos duodécimos repassados aos Poderes exigem cautela. E que eventual proposta de redução, manutenção ou até mesmo ampliação de valores somente será feita após a análise dos números e de maneira objetiva.
O procurador-geral de Justiça deixou claro que sempre esteve aberto ao diálogo e esclareceu que a realidade orçamentária do Ministério Público é a mesma de dois anos atrás. “Há dois anos não recebemos os repasses de forma integral e ainda existem pendências deste ano. A situação é preocupante, mas temos a convicção que encontraremos um caminho que seja bom para todo o Estado”, afirmou.
Com informações MP
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