Da Redação - FocoCidade
Governador Pedro Taques (PSDB) teria supostamente solicitado apoio de empresa no ramo cervejeiro para quitar dívida da campanha 2014. É o que aponta o empresário Alan Malouf na colaboração premiada em que revela o enredo de desvios na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) - pontuada no Operação Rêmora.
Maluf destaca que Taques pediu complementação para pagar campanha, referente a caixa 2, e em troca do suposto apoio concederia benefícios fiscais à empresa.
"O colaborador informa que presenciou o Governador Pedro Taques (então candidato) pedindo a complementação de R$ 1.000.000,00 à prévia doação de R$ 2.000.000,00 à cervejaria Petrópolis, com o propósito de assegurar a manutenção anticompetitiva de benefícios fiscais recebidos pela empresa. A conversa sobre o tema ocorreu após a eleição do Governador. A renúncia de receita do Estado seria superior a R$ 200.000.000,00."
A renúncia fiscal no Estado, assinalada em R$ 3,8 bilhões no atual exercício, é um dos pontos criticados pelos adversários do chefe do Executivo estadual, em razão do modelo, direcionamento, e montante.
Taques por sua vez, faz questão de frisar que sua gestão sempre combateu irregularidades, mantém quadro fiel às normas legais, acentuando ainda que na gestão Silval Barbosa "benefícios fiscais foram maquiados".
Em relação à delação de Alan Malouf, o governador nega as acusações.
Confira a nota:
"Conforme já declarado desde 2016, o governador Pedro Taques nega a prática do chamado “Caixa 2” em sua campanha eleitoral ao Governo de Mato Grosso em 2014 e tampouco autorizou vantagens indevidas a qualquer empresa durante o exercício do mandato. Apesar de citado por delator em acordo de delação premiada, Taques não é réu no processo da chamada “operação Rêmora” e terá direito a ampla defesa nos autos. O governador já constituiu advogados para atuar no processo e garantir que a verdade prevaleça."


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