Cláudio Cordeiro
Muitas pessoas já ouviram falar naquele velho ditado "você é o que você come”. Ele remete bem sobre a nossa alimentação, diz a respeito de quem somos, de como estamos e demonstra nossa qualidade de vida. E utilizar as redes sociais não é diferente.
Algumas empresas hoje durante um processo seletivo para contratar um colaborador, após análise curricular, já fez uma breve pesquisa nas redes sociais do candidato para tomar conhecimento sobre o conteúdo que ele consome e compartilha com demais amigos na rede. Se for um tipo de conteúdo depreciativo, por exemplo, ele provavelmente não será contratado.
O uso das mídias sociais está sendo um elemento importante na disputa eleitoral deste ano, pois além de serem um espaço democrático, as redes sociais são espaços para discussões e debates. Hoje é ferramenta de trabalho para alguns e espaço de entretenimento para outros. A imagem de que é utilizada somente para entretenimento já é ultrapassada em alguns moldes.
A rede social nesse processo eleitoral será uma das ferramentas mais importantes a ser investida. Após a mini Reforma Eleitoral, a campanha não será mais bancada por doações jurídicas, e sim por pessoas físicas, o tempo na televisão e rádio reduziram e a campanha deverá ser feita em apenas 45 dias, não mais 90.
Entender mais sobre os hábitos, costumes e comportamento dos usuários dessas redes e alcança-los com mensagens do seu interesse, permite que a campanha crie simpatizantes, multiplicadores dos conteúdos planejadamente produzidos.
Não existe debate político na internet sem conteúdos/posts que provoquem interesse dos usuários. Cada rede social tem um formato e linguagem diferente, é preciso um planejamento para utilizar o Facebook, o Instagram e até mesmo o WhatsApp. O acesso à internet pelo celular está acima de 90% em todas as grandes regiões do país. A campanha eleitoral será da internet a partir destas eleições. O candidato precisa saber se comunicar com cada uma delas e chegar a seu público alvo.
É importante mostrar o que lhe motivou a ingressar na vida pública; como e porque você defende tais propostas; quais são os seus valores, éticos e morais; em 2018, pela primeira vez, será possível pagar para impulsionar e postar propaganda eleitoral nas redes sociais.
Mas, para aparecer no Facebook ou Google, por exemplo, é necessário o plano de mídia digital, com estratégia específica com conteúdo de qualidade, que provoque, além de alcançar o internauta, provoque seu interesse. No entanto não se faz uma campanha de marketing político digital apenas com impulsionamento pago e em 45 dias. O relacionamento nas redes sociais requer confiança, tem que ser construída com tempo e empatia.
Como dizia o escritor e futurista norte-americano, doutorado em Letras, Leis e Ciência, Alvin Toffler, “ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém”. “O conhecimento é a fonte mais democrática de poder”. Partindo desses pensamentos monte sua estratégia com um profissional e persista nessa caminhada. Influencie a sua rede para que as pessoas participem das redes sociais de forma positiva, colaborativa e com equilíbrio.
Cláudio Cordeiro é Publicitário, Advogado, Consultor Politico ABCOP, Membro ALAP, Diretor da FENAPRO e da Agência Gonçalves Cordeiro Comunicação Multiplataforma.


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