Da Redação - FocoCidade
Presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), negou suposto envolvimento no esquema de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), alvo da Operação Bereré que culminou em busca e apreensão no gabinete do parlamentar, além do deputado Mauro Savi, do mesmo partido, além de ex-gestores do órgão e empresários.
Botelho apresentou sua versão de defesa, em coletiva à imprensa na tarde desta terça-feira (20), considerando lisura nos procedimentos à cargo da empresa citada nas investigações (FDL Serviços de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação ), suspeita de fazer parte dos desvios de dinheiro público.
Ele disse que deixou a empresa em setembro de 2012, mas reconheceu que "demorou" a sair já ciente de irregularidades. "Pelo que eu saiba não tem nada de ilegal. Entrei como investidor. Foi ilegal no governo do Silval (Barbosa) e houve pressão, e foi repassado para o Wanderley (Torres) da Trimec (empreiteira) em torno de 30%", admitiu sobre repasses ilegais que possuía ciência.
"Me senti mal. Devia ter saído antes, um erro que reconheço", admitiu.
O presidente do Legislativo de Mato Grosso não acredita que os efeitos da Operação Bereré atingirão seu mandato no Poder, considerando que no período em que figurou como sócio da empresa não detinha mandato. "Isso não tem relação com meu mandato".
Botelho assinalou ainda que pode reconsiderar o projeto político. "A política tem trazido constrangimentos e vem atrapalhando a empresa. Admito que é uma situação que vou discutir com a família".
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