Da Redação - FocoCidade
O Fundo de Estabilização Fiscal, anunciado pelo governador Pedro Taques (PSDB) nesta terça-feira (6), na Assembleia Legislativa, já se depara com resistências. Mesmo sem o detalhamento da medida, o presidente do Legislativo, Eduardo Botelho (PSB), assinala que os Poderes já vem contribuindo e que a Assembleia está no limite da contenção.
"Não temos mais com que contribuir. Já estamos contribuindo", revidou.
O parlamentar rebateu ainda os dados apresentados pelo governador sobre aumento de mais de 100% do duodécimo nos últimos anos.
"Discordo do que ele (Taques) falou do duodécimo dos Poderes, uma vez que os repasses vem diminuindo. Esse ano quando fecharmos a conta ficaremos abaixo de 14% e isso está praticamente consolidado e nos próximos anos vai baixar mais ainda, uma vez que estamos contingenciados através da PEC. Não temos mais excesso de arrecadação, então acho que nesse aspecto que está equalizada a situação".
Botelho se alinhou ao discurso do chefe do Executivo estadual em relação à responsabilidade dos Poderes e de todos os representantes, além do setor produtivo, de buscar alternativas para superar a crise, mas considera o contingenciamento "uma medida muito dura".
"O Estado são todos os Poderes. O contingenciamento vamos discutir porque é uma medida muito dura, uma vez que estamos contribuindo. Temos quase meio bilhão na mão do governo", disse.
Nesse contexto, pontuou que ajustes são considerados no Legislativo, inclusive, a demissão de servidores. "Demissões por enquanto não, mas se a coisa apertar, não terá outro jeito."


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