Da Redação - FocoCidade
Conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim, criticou o Governo do Estado, desta vez, em relação aos repasses destinados para os hospitais filantrópicos.
Para Antonio Joaquim, o momento acrescido da grave crise financeira enfrentada por quatro importantes hospitais filantrópicos do Estado – Santa Helena, Geral Universitário (HGU) e Santas Casas de Cuiabá e Rondonópolis – é de extrema preocupação e delicadeza.
O Estado, que por sua vez destaca não possuir contrato direto com os hospitais filantrópicos, acordou com representantes do setor o repasse de recursos, no montante de R$ 7,5 milhões, sendo efetivo o primeiro repasse de parcela segundo a Secretaria de Estado de Saúde. Em coletiva à imprensa na sexta-feira (03), o governador Pedro Taques reconheceu o aperto de cinto nos cofres públicos e problemas na Saúde, e disse que a prioridade do Executivo é buscar vias de quitar as pendências com urgência. Antonio Joaquim é pré-candidato ao comando do Estado nas eleições 2018.
“Venho acompanhando a angústia dos diretores dos hospitais filantrópicos. E o cenário que eles revelam é extremamente delicado. Estou muito preocupado com os comentários do Antônio Preza, da Santa Casa de Cuiabá, Flávia Galindo, do (HGU), Marcelo Sandrim, do Hospital Santa Helena, em representação ao diretor da Santa Casa de Rondonópolis, Kemper Carlos Pereira. Afinal, eles já deixam claro que se tais entidades não receberem apoio da Governo, deverão fechar as portas”, considerou Joaquim.
Num vídeo publicado em sua página oficial no Facebook (@antoniojoaquim.matogrosso), nesta sexta-feira (03), o conselheiro manifestou-se sobre a necessidade do aprofundamento do debate sobre o papel das instituições filantrópicas na saúde pública do Estado. Além disso, sugeriu a união de esforços dos representantes dos Poderes e entidades representativas, visando à manutenção dos quatro hospitais, que, juntos, geram emprego e renda a mais de 3 mil trabalhadores. As unidades contam com 830 leitos, sendo 160 para Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Para Antonio Joaquim, Cuiabá é que vem segurando as pontas do Estado quando o assunto é saúde. O conselheiro recorda dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que revelam que 42% das internações hospitalares, entre maio e agosto deste ano, foram de pacientes do interior do Estado, de outros estados e de outros países. Porém, em contrapartida a Capital possui um déficit de mais de 500 leitos. De forma que não sobreviveremos sem a participação direta dos hospitais filantrópicos na composição da rede de assistência pública de saúde”, finalizou. (Com assessoria)
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