Justiça condena Alan Malouf a 11 anos de prisão por corrupção na Seduc

Em Justiça em Foco
24/10/2017 09:10:10

Da Redação - FocoCidade

A Justiça condenou o empresário Alan Malouf a 11 anos e um mês de prisão na esteira da Operação Rêmora, de desvios de dinheiro público na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), na gestão Permínio Pinto.

A decisão da juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, na sexta-feira (20), se estende ao engenheiro eletricista Edézio da Silva, que também fez parte do esquema de corrupção na pasta da Educação de Mato Grosso, sendo condenado a 3 anos e 6 meses de reclusão. Eles podem recorrer em liberdade.

O esquema montado na Seduc, segundo o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), foi construído no quadro de licitações destinadas às reformas das escolas da rede estadual, em valor próximo de R$ 56 milhões relativos aos projetos.

Os apontamentos do Ministério Público levaram a queda de Permínio Pinto e sua consequente prisão, bem como de outros envolvidos. Nesse processo, Malouf, primo do deputado Guilherme Maluf, é apontado como um dos principais envolvidos nos crimes de desvio de dinheiro público que tinha a finalidade, segundo o MP, de também quitar dívidas de campanha.

“Resulta a soma das penas ora aplicadas em 11 (onze) anos, 01 (um) mês e 10 (dez) dias de reclusão e 176 (cento e setenta e seis dias-multa).

A teor do que dispõe o artigo 33, “a” do Código Penal, fixo o regime inicial a ser cumprido no fechado.

Já que ambos respondem ao processo em liberdade, inexistindo causa para a decretação da custódia cautelar, defiro-lhes o direito de assim apelar”, assinala trecho da decisão.