• Cuiabá, 18 de Outubro - 00:00:00

Empregos temporários devem aumentar 10% no Estado em relação a 2016


Da Redação - FocoCidade

Em Mato Grosso, segundo estimativa da Fecomércio, a abertura de vagas temporárias relativas à proximidade do fim de ano deve projetar aumento de 10% se comparado ao mesmo período de 2016.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que o Natal deste ano deverá registrar aumento em todo o País, tanto nas vendas quanto na abertura de vagas temporárias, após dois anos consecutivos de queda.

A Confederação estima a contratação de 73,1 mil trabalhadores temporários, um avanço de 10% em relação aos 66,7 mil postos criados no ano passado. Em relação ao volume de vendas do fim de ano, a CNC prevê avanço de 4,3% no varejo, o equivalente à movimentação financeira de R$ 34,3 bilhões até dezembro.

No Estado, a Fecomércio estima que os números também devem ser positivos, seguindo proporcionalmente os percentuais nacionais, sendo que nas contratações, pode até apresentar um resultado ainda mais otimista.

O presidente Hermes Martins atribui essa expectativa devido ao novo conjunto de leis trabalhistas, que devem passar a vigorar já no final deste ano, em novembro. “A reforma trabalhista trouxe uma nova perspectiva ao empresário do comércio ao que se refere às contratações. Além disso, a economia vem mostrando sinais de recuperação e a própria empregabilidade registrada nos últimos meses, são fatores que contribuem para um maior poder de compra da população, o que naturalmente faz o comércio aquecer”, pontua o presidente.

Comércio já começa a contratar

A temporada de oferta de vagas no setor do comércio deve ocorrer entre setembro e dezembro – um “efeito de adiamento” em relação aos anos anteriores. “Antes da crise, mais de 20% das vagas começavam a ser preenchidas em setembro e outubro. Nos dois últimos anos, esse percentual não passou dos 15%”, afirma Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.

Os maiores volumes de contratação deverão se concentrar no segmento de vestuário (48,9 mil vagas) e no de hiper e supermercados (10,4 mil vagas). Além de serem os “grandes empregadores” do varejo – juntos eles representam 42% da força de trabalho do setor – esses segmentos costumam responder, em média, por 60% das vendas natalinas.

Salários

O salário de admissão deverá alcançar R$ 1.191; avançando, portanto, 7,1% em termos nominais na comparação com o mesmo período do ano passado. O maior salário de admissão deverá ocorrer no ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos (R$ 1.446), seguido pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 1.391); contudo, esses segmentos deverão ofertar apenas 2,1% das vagas totais a serem criadas no varejo.

Efetivação dos temporários

Diante da perspectiva de retomada lenta e gradual da atividade econômica e do consumo no início de 2018, bem como dos impactos positivos sobre o emprego decorrentes da reforma trabalhista, a taxa de contratação dos trabalhadores temporários deverá voltar a crescer após o Natal.

“Ao contrário da média dos dois últimos anos, quando apenas 15% dos trabalhadores contratados em regime temporário foram efetivados após o fim do ano, a reação mais positiva da economia deverá elevar esse percentual para cerca de 27%”, afirma Bentes. No período pré-crise, a taxa média de efetivação foi de 32,5%. (Com assessoria)




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