Da Redação - FocoCidade
Em reunião com vereadores de Cuiabá, o procurador-geral de Justiça, Mauro Benedito Pouso Curvo, disse que aguarda o compartilhamento da delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), para dar continuidade às investigações.
Ele ressaltou que a apuração dos fatos teve início no âmbito do Ministério Público do Estado de Mato Grosso e foi graças às provas obtidas durante a investigação que o ex-governador e os demais envolvidos ficaram na prisão e optaram por fazer a delação.
“Não estamos parados aguardando o compartilhamento para dar início aos trabalhos, mas para dar continuidade. Iniciamos uma corrida e em um determinado momento tivemos que passar o bastão para a Procuradoria-Geral da República porque apareceram pessoas com foro por prerrogativa de função na investigação. Agora, estamos ansiosos aguardando a retomada do bastão para darmos sequência ao trabalho com toda seriedade e eficiência já demonstradas”, ressaltou o procurador-geral de Justiça, Mauro Benedito Pouso Curvo.
O Procurador-Geral de Justiça também aproveitou a oportunidade para esclarecer que o compartilhamento da delação possibilitará a atuação do Ministério Público do Estado apenas no âmbito cível, para apuração de improbidade administrativa. Na esfera criminal, o MPE terá que aguardar o desmembramento que será feito em momento oportuno pela PGR.
“Já mantivemos contato com a PGR e com a assessoria do Ministro Fux solicitando o compartilhamento da delação. Estamos tentando, também, agenda com o próprio Ministro para levarmos a nossa preocupação e de toda a sociedade em relação à urgência que esta questão requer. Os cidadãos mato-grossenses podem ficar tranquilos que cumpriremos o nosso papel com todo o rigor necessário”, disse.
Além de buscar informações sobre a atuação do Ministério Público em relação à delação do ex-governador, os vereadores também protocolaram requerimento solicitando a realização de investigação sobre a suplementação orçamentária feita recentemente à Câmara Municipal pelo Poder Executivo de Cuiabá. Os parlamentares disseram que o objetivo é deixar claro à sociedade que o repasse de recursos não tem nada a ver com o fato de a CPI contra o prefeito não ter sido instalada. (Com assessoria)

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