Da Redação - FocoCidade
Mesmo com a proposta de criação de CPI para investivar o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) "minguada" na Câmara Municipal, vereadores do bloco oposicionista prometem mantêr ações contra o gestor no cenário da delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
A Câmara Municipal aprovou na quinta-feira (31) requerimento do vereador Gilberto Figueiredo (PSB), para uma visita oficial ao procurador-geral de Justiça do Estado de Mato Grosso, Mauro Benedito Pouso Curvo.
Da tribuna, Gilberto explicou que a finalidade da visita é pedir ao Ministério Público do Estado (MPE) que haja celeridade no processo de investigação que envolve o prefeito.
O vereador Gilberto Figueiredo pede que sejam esclarecidas as imagens veiculadas no Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão – a partir do dia 24 de agosto último – nas quais o prefeito aparece recebendo dinheiro, na cadeira de deputado estadual.
A solicitação apresentada por Gilberto Figueiredo surgiu após a maioria dos vereadores não terem aprovado a abertura da CPI, propositura que foi assinada por Gilberto, na última terça-feira (29). No entendimento da oposição, o MP é o órgão com competência para realizar as investigações relacionadas ao prefeito Emanuel.
Na terça-feira (29) o vereador Gilberto Figueiredo apresentou um requerimento solicitando a presença do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, na Câmara Municipal para prestar esclarecimentos quanto às imagens veiculadas em rede nacional, onde aparece supostamente recebendo dinheiro proveniente de propina.
O requerimento foi apresentado para a Mesa Diretora, porém a mesma ainda não convocou o prefeito. De acordo com o Regimento Interno, o presidente da Câmara Municipal tem cinco dias úteis para encaminhar o requerimento ao prefeito. (Com assessoria)
Outro lado
Assessoria do prefeito classificou a proposta de criação de uma CPI como “oportunismo político". "Ele (vereador) é oposição, faz parte do jogo. A maioria do Poder Legislativo agirá com serenidade. Processo é de competência da justiça e fatos são anteriores (2012/13) ao mandato do prefeito (2017)”.
Em nota, o prefeito assinala que irá provar na Justiça não ter cometido ato ilícito.
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