• Cuiabá, 24 de Agosto - 2025 00:00:00

'Eu desafio Silval a encontrar um fiapo de prova contra mim', diz conselheiro


Presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim, comunicou formalmente sua saída da Corte de Contas para retornar ao mundo da política, não deixando de referir ao escândalo da delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) que envolve nomes de conselheiros e questões como compra de vagas no órgão.

“Alguns amigos até brincam que estou tomando Gardenal estragado, mas eu digo que, sem pretensão, estou motivado por um novo desafio, um novo ciclo, que eu posso, se tiver oportunidade, oferecer em outros campos em sentido ao bem comum. Não tenho dúvida de que gosto da vida pública. Sabia que minha vocação era a atividade pública. Se você não trabalha naquilo que você é vocacionado, dificilmente você vai dar certo”, assinalou.

O conselheiro pontuou sua versão acerca das acusações de Silval Barbosa que relacionam seu nome a um esquema de lavagem de dinheiro, por meio da compra de uma fazenda no município de Nossa Senhora do Livramento.

“Eu quero afirmar mais uma vez que nunca recebi e nem autorizei o recebimento de vantagens indevidas em meu nome. Por isso eu repudio as declarações do ex-governador, que disse que eu participei de algum recebimento. Eu desafio Silval ou qualquer um dos demais delatores a encontrar um fiapo de prova contra mim.”

Considerou ainda que “nunca visitei nenhum deles no Palácio, não sou de ir em solenidades. Nunca sentei com qualquer um desses governadores para pedir sequer um emprego apara alguém”.

O presidente do TCE comentou ainda as ações em torno da execução das obras da Copa. “Vocês se lembram bem que nas obras da Copa fui relator e fiz vários relatórios dizendo que o Governo não tinha planejamento e que não entregaria as obras. Me chamaram de pessimista, que eu estava fazendo um desserviço. Fiz todos esses relatórios colocando a falta de capacidade do governo para concluir essas obras. Nem a Arena Pantanal está pronta ate hoje. Nenhuma obra está pronta. Os 22 Termos de Ajustamento de Conduta assinados não foram cumpridos.”




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