Da Redação - FocoCidade
Na delação firmada junto à Procuradoria Geral da República (PGR), o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) cita o nome do senador Wellington Fagundes (PR) em suposto cenário de propina junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O ex-gestor relata atrasos de obras do Dnit, que só seriam resolvidos com repasse de propina a pedido de Fagundes.
“Convênio firmado entre o Estado de MATO GROSSO com o Dnit para construir obras de viadutos e trincheiras da Avenida Miguel Sutil e Avenida da FEB no valor de R$ 160 milhões de reais. O colaborador se recorda que no ano de 2012 ou 2013 o DNIT atrasou em quase 1 um ano o valor dos repasses alegando irregularidades nas obras”, pontua trecho do documento.
Repasse
“Após tais atrasos o colaborador foi procurado pelo então deputado federal, hoje senador da republica WELINGTON FAGUNDES, dizendo que se o colaborador quisesse a normalidade dos repasses teria que efetuar um pagamento de propina no valor de R$ 2 milhões de reais perante o Sr. LUIZ ANTONIO GARCIA, Superintendente da UNIT MATO GROSSO, hoje diretor do DNIT em BRASILIA. Após a conversa com Welington Fagundes o colaborador determinou que MAURICIO GUlMARAES resolvesse o problema, sabendo que MAURICIO repassou para LUIZ ANTONIO GARCIA R$ 1 milhão de reais, ficando de acertar o restante posteriormente, não sabendo o colaborador se MAURICIO quitou tal débito, sabendo que após o pagamento da propina o DNIT voltou a encaminhar os recursos, não sabendo afirmar o colaborador qual o beneficio de Welington Fagundes nessa situação. Que MAURICIO arrumou tal montante em propinas das empresas que estavam executando essas obras, não sabendo qual ou quais empresas.”
Outro lado
Por meio de nota, o senador destaca que a delação “não traz qualquer comprovação de ato ilícito e que as doações recebidas pelo parlamentar constam em sua prestação de contas junto à Justiça eleitoral”.
Confira a nota na íntegra:
“A delação premiada do ex-governador Silval Barbosa, a rigor, não traz qualquer comprovação de ato ilícito contra o senador Wellington Fagundes.
É preciso reafirmar que todas as doações recebidas pelo senador constam de sua prestação de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral.”
Da assessoria


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