• Cuiabá, 24 de Agosto - 2025 00:00:00

Agentes da Defaz teriam recebido propina em troca de informações


Da Redação - FocoCidade

No sistema de corrupção revelado na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), consta o “evento Informantes na Defaz – Delegacia Fazendária, com agentes que em troca de informações ao ex-gestor, receberam propina.

Silval teve acesso às informações sigilosas, como em relação à ação da Defaz que investigava o quadro de irregularidades no pagamento de precatórios.  

As tratativas teriam ocorrido por meio do irmão do ex-goverandor, Antônio Barbosa, um dos integrantes da família Barbosa que selou delação sobre o sistema de desvio de dinheiro público.

“Em meados de dezembro de 2012, Antônio Barbosa foi procurado por 2 agentes da delegacia fazendária DEFAZ (cabeça branca e cabeção, se comprometendo a identificá-los por fotografias e fornecer os números de telefone) que queriam que o mesmo os levasse até seu irmão Silval, para relatar fatos de investigação que estavam ocorrendo em relação ao governo”, diz trecho da delação.

Encontro

“O colaborador Antônio entrou em contato com Silval e os levou até o seu encontro, onde os mesmos relataram a Silval sobre uma investigação de Precatórios que estaria ocorrendo”, assinala Silval no documento.

Propina de R$ 60 mil

“Em meados de 2013/2014 (não se recorda o mês) um dos agentes solicitou uma ajuda para fins de tratamento médico, sendo que Antônio encaminhou o pedido para Silval e o mesmo disse que arrumaria o dinheiro para o agente a título dessa ajuda médica. Silval entregou o dinheiro ao colaborador Antônio, que por sua vez o repassou ao Agente (cabeça branca) no valor de 60.000 mil reais.”

Alertado

“Em setembro de 2015 (dia 15), o colaborador Antônio foi alertado através de um aplicativo de celular, no período da manhã, por volta das 09h, que havia alguma coisa para acontecer em relação ao Silva!. Por volta das 12h Antônio recebeu novamente uma mensagem dando conta que a operação para prender Silval seria naquele mesmo dia a qualquer momento. Após essa segunda mensagem não houve mais contato com tais agentes.”




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