Tribunal de Contas do Estado (TCE), por meio de nota, classifica a acusação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) de pagamento de propina para conselheiros da Corte de Contas, conforme delação junto à Procuradoria Geral da República (PRG), como "mentirosa e insana".
O TCE pontua que as acusações foram "motivadas pelo desejo de deixar a cadeia depois de 2 anos preso e prejudicar aqueles que de alguma forma atrapalharam o seu esquema criminoso".
Confira a nota do TCE na íntegra:
"Com relação as declarações prestadas pelo delator Silval Barbosa que relacionam o nome do Conselheiro Sérgio Ricardo a um suposto esquema de propina no TCE, vem a público esclarecer:
As declarações são mentirosas e insanas, motivadas pelo desejo de deixar a cadeia depois de 2 anos preso e prejudicar aqueles que de alguma forma atrapalharam o seu esquema criminoso.
Desde que deixou a Assembleia Legislativa em maio de 2012, Sérgio Ricardo dedica-se integralmente as suas novas atividades inerentes ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso, realizando julgamentos absolutamente técnicos e em estrita observância das normas legais.
Esse caso já foi profundamente investigado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso por meio de uma Comissão independente presidida pelo auditor Moisés Maciel, que analisou documentos e ouviu testemunhas, determinando, ao final, o arquivamento do procedimento por absoluta falta de provas. Todos os documentos dessa investigação foram posteriormente remetidos à Procuradoria Geral da República, Polícia Federal e Ministério Pública Estadual para conhecimento.
Com relação ao MT Integrado, Sérgio Ricardo nunca esteve reunido com o ex-governador para tratar desse assunto. O que ocorreu é que em 20 de março de 2013 Sérgio Ricardo determinou a suspensão de 14 editais de concorrência que somavam 573 milhões de reais em razão de superfaturamento de 50 milhões identificados pela auditoria do TCE. Esses editais foram liberados somente depois que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura assinou um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), se comprometendo-se a cumprir 23 exigências feitas pelo TCE.
Com relação as obras da copa, Sérgio Ricardo nunca relatou qualquer processo envolvendo essas obras, de modo que são mentirosas as afirmações de que tomou alguma decisão paralisando seu andamento."
Da Assessoria
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