Da Assessoria
O prazo para que as prefeituras de Colíder e de Alta Floresta assumam os serviços prestados pelos prontos-socorros destas duas cidades foi prorrogado para até o dia 9 de novembro deste ano. Atualmente, o atendimento é prestado nos hospitais regionais destes municípios e a medida integra o plano de ação visando a retomada da gestão direta, em um prazo de 180 dias, destes dois hospitais, mais o regional de Sorriso e o Metropolitano de Várzea Grande.
A portaria 140, assinada pelo secretário de Estado de Saúde, Luiz Soares, prorroga o prazo para mais 90 dias, já que a portaria anterior, a 117/2017, estabelecia um prazo de 30 dias para que as prefeituras assumissem os atendimentos de prontos-socorros que devem ser referenciados pela atenção básica (ou pronto-atendimento), cuja responsabilidade é dos municípios.
“A pedido dos prefeitos e do Consórcio Municipal de Saúde de Colíder, que disseram precisar de mais tempo para adequarem os novos serviços nas redes básicas, a Secretaria de Estado de Saúde achou por bem prorrogar o prazo para mais 90 dias”, informou o assessor especial do gabinete da SES, Wagner Simplício. De acordo com Simplício, esse prazo não será mais prorrogado.
No início da semana a equipe técnica do gabinete coletivo da SES/MT, coordenada por Wagner Simplício, esteve nas cidades de Colíder e de Alta Floresta e se reuniu com os prefeitos das cidades, com representantes do consórcio de Colíder, com os secretários municipais e com diretores dos escritórios regionais de saúde para definir os detalhes dessa transição e das adequações dos novos espaços que vão receber os prontos-socorros. Esses espaços deverão ser definidos pelas prefeituras.
Também participaram das reuniões nos dois municípios a superintendente de Gestão Regional, Eneida Vandoni da Silva Pereira, e os assessores especiais de gabinete da SES/MT, Maria José da Silva e Cassiano Moraes Falleiros.
“A equipe da SES/MT, juntamente com os diretores dos escritórios regionais naqueles municípios, estará auxiliando as prefeituras, orientando e assessorando, para que a implantação dos novos serviços municipais ocorra dentro do prazo e de forma eficaz para a população”, salientou o coordenador da equipe.
A decisão de transferir os serviços para os municípios se baseia em estudo técnico sobre o perfil de atendimento dos hospitais regionais. De acordo com Wagner Simplício as unidades hospitalares regionais não são de atendimento porta aberta (popularmente chamado) e sim para realizar as cirurgias eletivas, com agendamento do paciente pela Central de Regulação (atendimento porta fechada).
A portaria da SES/MT prevê que os prontos-socorros que funcionam nos dois hospitais regionais deixarão de funcionar no mesmo prazo estabelecido às prefeituras, ou seja, em 90 dias.
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