Ex-chefe chama Silval de pai e diz que irá detalhar pagamento de dívidas

Em Justiça em Foco
24/07/2017

FOLHAMAX - CARLOS DORILEO

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, colhe o depoimento do ex-chefe de gabinete do palácio Paiaguás, Sílvio César Correra. Ele é um dos denunciados na primeira fase da "Operação Sodoma", sendo acusado de fazer parte de um esquema de venda de incentivos fiscais no Estado durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

Após ficar preso um ano e três meses, Sílvio foi encaminhado a prisão domiciliar a prisão domiciliar no mês passado. Ele adotou a postura de confessar os cirmes e é réu nas cinco fases da Sodoma.

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16H03 - Termina o depoimento de Sílvio.

15H59 - Sílvio afirma que durante toda a gestão de governo de Silval, houve dívidas políticas que foram pagas com dinheiro público. Diz que nunca viu os empresário João Rosa, Filinto Müller, e Frederico Müller. Ele detalha que Pedro Nadaf é quem tinha proximidade no ambiente de trabalho com Marcel e Chico Lima.

15H51 - O ex-chefe de gabinete assume ter ganhos financeiros, mas não sabe precisar quanto. Assinala que achou que os R$ 25 mil emprestados de Silval tiveram origem do bolso dele e não de propina.

15H45 - Sílvio assume que pediu uma ajuda de R$ 25 mil para Silval e até hoje não pagou o empréstimo feito para tratar um câncer de próstata. Diz que sabia da dívida de Silval com o empresário Pérsio Briante, mas explica que não sabia da origem. Comenta que conheceu o procurador Chico Lima na Casa Civil. "Ele estava lá para acompanhar os processos com retorno de propina e agilizá-los", frisou. Ele isenta uma procuradora com nome de Fabíola de qualquer participação em esquema e também a ex-secretária Carla Cintra.

15h40 - Começa o depoimento de Sílvio. Ele inicia o depoimento dizendo que teve um mal entendido com Pedro Nadaf no período em que ambos estavam presos no Centro de Custódia de Cuiabá e que nunca fez nenhum tipo de ameaça. Ele explica que recebia ordens do ex-governador Silval Barbosa e que Nadaf pagava as dívidas contraídas por Silval. Sílvio confessa que tinha Silval como um pai e que efetuou o pagamento de dívidas de Silval que serão detalhadas em outras oportunidades.