Da Redação - FocoCidade
A análise da denúncia por crime de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, na Câmara Federal, deve começar nesta segunda-feira (10) e os aliados centram esforços para tentar manter o comando do país sob o peemedebista. Nesse contexto, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, na defesa de Temer, disse que sua permanência na cadeira de presidente se alinha à recuperação da economia.
“Uma questão de opinião pessoal. Defendo que o presidente deva permanecer, defendo a posição de que a Câmara não aceite o pedido para processar o presidente e que deixe esse momento do processo para o final do seu mandato, quando ele não teria mais essa possibilidade. Eu penso que a economia do Brasil começa a andar bem nesse momento e nós já tínhamos começado, aí vieram as denúncias e nós paramos, e começamos novamente uma retomada. É importante que a economia volte a crescer, porque crescendo significa novos postos de trabalho, significa salários, consumo, enfim, significa tudo ao contrário do que fizemos nos últimos dois ou três anos que o Brasil foi ao fundo do poço e esperamos que isso possa ser revisto e que a gente possa crescer e trabalhar”, assinalou.
Maggi também negou a possibilidade de estar em curso acordo entre líderes do Congresso, considerando saída de Temer, que manteria parte do staff do Governo Federal. Nesse viés, Maggi continuaria à frente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“Não há essa tratativa e não ouvi em nenhum momento. Penso que nem Rodrigo Maia nem ninguém pensa numa substituição. O que nós temos é um processo legal dentro da Câmara dos Deputados que terá que ir até o final. O que os deputados decidirem que deve ser feito, será feito e vamos respeitar”, pontuou. Acrescentou ainda que “o Brasil tem longa tradição de cumprimento de seus contratos, independente da decisão” , em menção à possível instabilidade na economia caso Temer deixe o poder.
A leitura do relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) sobre a denúncia contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) está prevista para às 14h30, nesta segunda-feira. Se os trabalhos forem céleres, com destaca o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o processo poderá ser votado na quinta-feira (13) à noite.
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