Da Redação - FocoCidade
Ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), admitiu, mais uma vez, a possibilidade de não disputar a eleição 2018. Ao participar da abertura da 53ª Exposição Agropecuária de Cuiabá (Expoagro), na noite de sexta-feira (7), Maggi disse que “gosta de política mas isso tira muito da sua vida pessoal”.
“Totalmente indefinido, eu não sei nem se vou disputar essas eleições aí na frente. É uma coisa que a gente precisa avaliar com cuidado. Eu entrei na política para ficar quatro anos e fiquei oito, e depois era para sair e fiquei mais oito no Senado. Eu gosto do que faço mas também tem outras cosias para fazer e não é uma vida fácil. É uma vida que uma vez que você conquista tem dar à sociedade de volta aquilo que ela acreditou em você. Isso tem tira muito da sua vida pessoal.”
Maggi, entretanto, pontuou que caso sua opção seja a de não disputar cargo eletivo, deverá continuar participando do contexto político.
“Eu e outros parlamentares temos vida de cigano. E isso também tem um limite e vou avaliar com toda tranquilidade lá na frente. Claro, que mesmo não disputando se for o caso, vamos participar. Mesmo não sendo políticos podemos participar.”
O nome de Maggi também foi considerado há alguns meses para encabeçar chapa na corrida à presidência da República, sendo uma via defendida por líderes do PP. Mas os “arranhões” à sua imagem estão sendo sentidos por ele e seu grupo político, colocando os planos políticos sob profunda análise. Disputa à reeleição no Senado também é colocada na balança. Corrida ao Governo do Estado é algo que o ministro refuta.
O Supremo Tribunal Federal (STF) homologou em março a colaboração premiada do ex-secretário de Estado, Pedro Nadaf, no quadro de investigação da Operação Ararath. Nadaf citaria Maggi nesse contexto, bem como outros nomes como o do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB).
Em resposta, Maggi assinala que “o Pedro foi meu secretário e do Silval Barbosa e como está em sigilo não posso comentar. Vamos aguardar para ver qual a situação que tem. Agora uma coisa é certa, eu nunca pedi para ninguém que fizesse qualquer coisa errada. Se ele (Nadaf) fez alguma coisa que banque com sua própria responsabilidade. Eu acho que é assim que deve ser”.


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